Abrasel: cardápio por QR code lei ou mercado
O uso do cardápio por QR Code tem sido uma questão relevante no mercado de bares e restaurantes no Brasil. Segundo uma pesquisa recente da Abrasel, a adoção deste modelo tem sido bem recebida pelos estabelecimentos, com 38% já adotando e 25% em processo de implantação/pretendendo adotar.
O debate atual gira em torno da obrigação legal de manter cardápios físicos, que tem sido discutida em assembleias legislativas de alguns estados.
Os cardápios eletrônicos via QR Code foram impulsionados durante a pandemia como medida sanitária, mas também trazem vantagens operacionais, como agilidade na atualização de itens e promoções, além de facilitar a consulta e pedido de itens pelos clientes.
Embora a obrigatoriedade de manter cardápios físicos seja discutida em alguns estados.
A Abrasel defende que a decisão de adotar o modelo eletrônico deve ser deixada para os próprios estabelecimentos, em um ambiente de livre concorrência.
Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, afirma que é desnecessário e inútil o estado interferir em uma questão que já é resolvida pelos próprios empresários, que conhecem bem seus clientes e preferências.
A pesquisa da Abrasel também mostrou que a maioria dos empresários considera a agilidade na atualização do cardápio como a maior vantagem do modelo eletrônico, e que a exigência dos clientes pelo cardápio físico é o principal motivo para não adotar o modelo por QR Code.
Em resumo, o uso do cardápio eletrônico por QR Code tem sido uma tendência que vem ganhando força no mercado de bares e restaurantes no Brasil, e embora haja discussão sobre sua obrigatoriedade legal, a Abrasel defende a livre escolha dos estabelecimentos.
A pesquisa da Abrasel também destaca as principais vantagens do modelo eletrônico e os motivos para não adotar, o que pode ser útil para os empresários que ainda estão em processo de decisão.
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