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Como planejar um mochilão internacional gastando pouco

Como planejar um mochilão internacional gastando pouco

Primeiramente fazer um mochilão internacional é o sonho de muitos viajantes. Assim, conhecer diferentes países, mergulhar em novas culturas, provar sabores exóticos e se desconectar da rotina por alguns dias (ou meses) parece uma aventura de filme. Mas ao contrário do que se pensa, viajar para fora do Brasil não precisa ser caro — com planejamento e algumas escolhas estratégicas, é possível viver experiências incríveis com pouco dinheiro no bolso. Neste guia completo, vamos te mostrar como planejar um mochilão econômico, com dicas sobre passagens, hospedagem, transporte local, alimentação, segurança e até como fazer amigos pelo caminho.

Escolhendo os destinos certos para planejar um mochilão internacional

Em primeiro lugar a dica é clara: escolha países onde o seu real vale mais. Lugares como Bolívia, Peru, Tailândia, Indonésia, Colômbia e Marrocos oferecem uma ótima relação custo-benefício. Em muitos desses destinos, você consegue dormir bem, comer de forma saudável e se locomover por menos de R$ 100 por dia. No entanto, outra dica importante é pensar no clima e na alta temporada. Viajar na baixa estação pode reduzir em até 50% os custos com voos e hospedagens. Também vale observar se o país exige visto ou vacina obrigatória para brasileiros. Muitos mochileiros começam sua jornada pela América do Sul, tanto pela facilidade de idioma quanto pelos voos mais baratos.

Como encontrar passagens baratas

A regra de ouro para planejar um mochilão internacional: flexibilidade de datas. Ferramentas como o Google Flights, Skyscanner e Passagens Imperdíveis permitem , por exemplo, buscar o mês mais barato para voar. Outra estratégia é ativar alertas de preço com antecedência. Também é possível economizar muito ao viajar com apenas uma mochila de mão, evitando taxas de bagagem. Algumas companhias aéreas de baixo custo, como a Ryanair e a Wizz Air, oferecem tarifas de menos de 10 euros dentro da Europa. Para destinos na Ásia, a AirAsia é referência. Use milhas se tiver e busque trechos múltiplos — às vezes, comprar dois voos separados sai mais barato que um único direto.

Onde se hospedar sem gastar muito

Hostels são os queridinhos dos mochileiros: baratos, sociais e geralmente bem localizados. Plataformas como Hostelworld, Booking e até o bom e velho Couchsurfing facilitam a busca por acomodações acessíveis. Além disso, cada vez mais viajantes optam por voluntariados em troca de hospedagem: você trabalha algumas horas por dia e ganha cama, alimentação e novas amizades. Sites como Worldpackers e Workaway são ideais para esse tipo de experiência. Se preferir mais privacidade, o Airbnb pode ser viável em cidades menos turísticas.

Transporte local: como se mover gastando pouco

Enfim, esqueça táxi. Em mochilões, o transporte público será seu maior aliado. Em muitos países, metrôs e ônibus funcionam bem e custam centavos. Outra opção é viajar entre cidades de ônibus noturnos, o que economiza uma diária de hospedagem. Aplicativos como Rome2Rio e Omio ajudam a comparar preços e rotas. Na Europa, o Eurail Pass ainda é uma opção interessante para quem deseja conhecer vários países de trem. Na Ásia, muitas cidades oferecem aluguel de bicicleta ou moto por preços irrisórios. E, claro, caminhar também é parte da experiência: você conhece mais e economiza.

Alimentação: como comer bem e barato

Em vez de sempre comer fora, que tal visitar feiras locais ou cozinhar nos hostels? Muitos albergues têm cozinha compartilhada — além de economizar, você troca receitas com pessoas do mundo inteiro. Na Tailândia, por exemplo, as melhores refeições vêm das barracas de rua, custando menos de R$ 10. Já no México, comer tacos em mercados locais garante sabor e autenticidade. Evite restaurantes turísticos e busque indicações com os locais. Aplicativos como Google Maps e TripAdvisor ajudam a encontrar comida boa e barata fora dos circuitos comerciais.

Dinheiro e câmbio

Sempre leve um cartão de débito internacional ou pré-pago. Evite carregar grandes quantias em espécie, mas tenha sempre um pouco de moeda local para emergências. Para câmbio, o Wise (antigo TransferWise) é uma das plataformas mais econômicas. Outra dica é usar apps como o Revolut para gerenciar gastos e evitar taxas abusivas. Antes de viajar, pesquise se o seu banco cobra tarifas em compras no exterior e desative pacotes desnecessários.

Segurança em um mochilão

Apesar do glamour da liberdade, mochilar exige responsabilidade. Mantenha documentos importantes digitalizados em nuvem, tenha seguro viagem e compartilhe seu roteiro com amigos ou familiares. Evite sair sozinho à noite em locais desconhecidos e confie no seu instinto. Grupos de mochileiros no Facebook e Reddit também ajudam a saber o que evitar em cada cidade.

O que levar na mochila?

Leve menos. Essa é a regra. Mochila de até 50 litros, roupas versáteis, calçado confortável e itens como toalha de secagem rápida, cadeado e adaptador universal. Uma garrafa reutilizável ajuda a economizar e reduzir lixo plástico. Na dúvida, siga a lógica: tudo que você levar, você vai carregar — e talvez por horas. Quanto mais leve, mais livre você será.

Como fazer amigos durante o mochilão

A beleza do mochilão não está só nos lugares, mas nas conexões que você cria. Hostels promovem noites temáticas, passeios em grupo e espaços coletivos que incentivam a troca entre culturas. Aplicativos como Meetup e Couchsurfing têm eventos locais abertos para estrangeiros. Seja respeitoso, esteja aberto a ouvir e compartilhe histórias. Muitas amizades de vida nascem nessas jornadas — e às vezes, você vai encontrar brasileiros do outro lado do mundo dispostos a te ajudar.

Trabalhar ou estudar enquanto viaja

Muitos mochileiros optam por fazer cursos curtos durante a viagem, como aulas de inglês, yoga ou culinária local. Outros trabalham como freelancers ou nômades digitais. Plataformas como Upwork, Freelancer e Fiverr permitem ganhar dinheiro online de qualquer lugar. Só fique atento à legislação de cada país: em muitos casos, é proibido trabalhar formalmente sem visto.

Curiosidades de mochileiro

Você sabia que o termo “mochileiro” vem do inglês “backpacker”, popularizado após a Segunda Guerra Mundial, quando jovens passaram a cruzar a Europa com uma mochila nas costas em busca de autoconhecimento e reconstrução cultural? Outra curiosidade: o mochilão mais longo registrado até hoje durou 23 anos e passou por mais de 195 países! Afinal, o segredo, segundo o viajante, era sempre viver como os locais — com simplicidade e curiosidade genuína isso faz parte ao planejar um mochilão internacional

Conclusão: mais experiência, menos bagagem

Mochilar é mais do que viajar barato. É viver de forma mais leve, conhecer a si mesmo através do mundo e entender que a verdadeira riqueza está nas experiências. Com planejamento, respeito às culturas e um espírito aberto, é possível atravessar fronteiras com segurança, economia e muitos aprendizados. Então, que tal começar agora mesmo a planejar o seu roteiro?

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lucasmachado

Editor-chefe. Lucas Teixeira Machado (Belo horizonte 03 de Marco) escritor e poeta brasileiro, profissional de comunicação, palestrante e colunista de Life Style. Nascido em Belo Horizonte – Minas Gerais, cursou economia na Pontifícia Universidade Católica (Puc – Minas) e Marketing no Centro Universitário UNA. Graduou-se em teologia no Seminário teológico Carisma. Viveu na Califórnia, onde estudou a língua e cultura Americana na Okland University e San Jose City College - Silicon Valey. No México estudou a cultura Indígena em Mazatlán município do estado de Sinaloa, além de ser diretor de estilo na reconstrução da marca Venados Store - Venados Baseball Club. Foi diretor de Marketing de empresas no Brasil como: Probank, Engetec e Metalvest. É especialista em Marketing de incentivo, conteúdos digitais e Biografias através de escritas criativas..

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