Cleópatra, a majestosa figura que nasceu à beira das águas de Alexandria em 69 A.C., seu nome ecoando como um cântico de glória ancestral. Primeiramente a Rainha do Egito, envolta em véus de linho e mistério, cresceu em um palácio onde o luxo era seu companheiro constante, e as excentricidades, suas marcas de nobreza.
Desde os tenros dias da infância, Cleópatra era uma flor no deserto do luxo. Com suas 20 damas de companhia sempre ao redor, ela se banhava em ervas aromáticas de plantas exóticas durante seis longas horas, como se estivesse purificando sua alma em cada gota. Testava venenos em animais e escravos, não por crueldade, mas por uma curiosidade quase científica, buscando compreender os segredos da vida e da morte.
Ah, sua beleza! Tema de debates apaixonados. Alguns dizem que seu rosto era uma obra de arte, moldado com a perfeição dos deuses, e que ela manejava a maquiagem com a maestria de um pintor renascentista. Outros, contudo, afirmam que sua aparência era comum. Mas em uma coisa todos concordam: sua sensualidade era incomparável. Assim, Cleópatra, a mestra do amor, aprendia os segredos do desejo nas sombras dos bordéis de Alexandria.
E que rainha foi Cleópatra? Uma mulher que, com esplendor e astúcia, tecia sua teia de poder. Nunca governou diretamente, mas suas mãos guiavam os destinos de homens poderosos: seu pai, seu irmão, seu filho. E, claro, seu amante, o grande Júlio César. Era a sombra que ditava regras, a voz que murmurava nos ouvidos dos poderosos.
A determinação de Cleópatra era uma chama que não se apagava. Para governar o Egito, a joia do Mediterrâneo, seduziu Marco Antônio, seu amante e cúmplice. Com danças e palavras, ela enredou seu coração. Cleópatra, a rainha dos disfarces, adaptava-se a qualquer situação, falava seis línguas e negociava com os homens com uma habilidade que deixava muitos espantados.
Ah, Hollywood, que transforma realidade em mito! As Cleópatras de Elizabeth Taylor, Vivien Leigh e Claudette Colbert, embora adornadas de anacronismos e exageros, capturam a essência de uma rainha que viveu além dos limites do tempo. Elas mostram uma Cleópatra verdadeira, não uma caricatura de maldades.
O romance entre Cleópatra e Marco Antônio, imortalizado pelas artes, é uma das mais belas e trágicas histórias de amor. Dizem que Cleópatra, em um ato final de desespero e paixão, envenenou Marco Antônio antes de sucumbir ao seu próprio veneno. Era uma mulher que, com seu charme, conquistava tudo o que desejava: amantes, maridos, filhos.
Cleópatra, a eterna rainha do Egito, continua a encantar e inspirar. Sua vida de luxo, sua habilidade política e seu legado amoroso são temas que ressoam através dos tempos. Conhecer Cleópatra é mergulhar em um mar de poder, paixão e mistério.
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