Carros e o rock and Roll. Por Lucas Machado
“Vou invadir sua praia! “. O motivo é bem simples: carro e Rock andam de mãos dadas. Sobretudo se for carro modificado, mais ainda!
No Brasil, a Jovem (agora bem velha e com outro estilo) Guarda foi o precursora dessa onda. Roberto Carlos já cantava as maravilhas de seu “Calhambeque”, numa música quase infantil, mas que já revelava a paixão do brasileiro pelo automóvel.
No entanto, essa música foi tão marcante que recentemente, um carro foi restaurado pela equipe do Fittipaldi para comemorar esse marco.
Erasmo Carlos também cantava sobre carros e não tenho dúvida de que, quando falava de seu “carro vermelho”, onde ele não usava o espelho para se pentear”.
Assim, ele se referia aos Mustangs, que já rodavam pelas ruas brasileiras com sua mais clássica cor.
Poderia ser também uma Alfa Romeo, que também tinha no vermelho sua identidade. Mas o que importa, é que o automóvel começava a influenciar os músicos brasileiros, assim como já fazia lá fora há muito tempo.
Muita gente falou sobre carros, seja de forma lúdica – como nossos amigos da jovem guarda – como de uma forma mais contestadora e agressiva. Porém, sempre deixando claro a segunda preferência nacional do homens…Depois das mulheres, é claro!
Nas guitarras sujas e contestadoras dos Raimundos, um ícone nacional foi homenageado. Na música “Eu quero é ver o oco”, a banda fala da paixão de todo brasileiro com mais de 40 anos (é, essa é a realidade, não adianta brigar comigo…) por um dos mais amados carros brasileiros: O Opala, fabricado pela Chevrolet.
De uma forma escrachada e debochada, a música fala dos “perrengues” que um personagem passa a bordo de um Opalão, onde entre dedos presos na porta e frisos arrancados, um Opala vai ser destruído enquanto um pai sádico ri de seu filho se ferrando dentro do mito.
Marcelo Nova e sua banda Camisa de Vênus, também falaram de suas experiências com um Simca Chambord, onde o carro servia, entre outras coisas, de motel! Quando o inverno o atrapalhava de namorar, ele ia para o banco do Simca Chambord de sua avó. Clássico!
Na musica também existe um quê de contestação, pois na época o Simca foi impedido de sair as ruas, pois as cidades foram tomadas por “jipes e tanques”.
Lá fora, a coisa é mais abrangente e o gosto pelos carros é mais explicito, com várias bandas se referindo ao tema.
James Hetfield do Metallica sempre foi apaixonado pelos Hot Rods e tem vários em seu acervo.
Afinal dos T Buckets a carros feitos sob encomenda, ele fala de sua paixão na música Fuel, onde, em um jogo de palavras, o duplo sentido faz alusão tanto aos carros quanto às drogas, problema que marcou um período da vida do frontman do Metallica. Por hora és solo !! Hasta !!
Lá fora ou em terras tupiniquins, carros são e sempre serão motivo de inspiração para músicos, roqueiros ou não. E para todos os homens de plantão!
Sobre Lucas Machado Instagram: LUCAS MACHADO
Sobre Lucas Machado: www.porlucasmachado.com.br
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