Como lidar com a culpa, vergonha e medo
As escolhas que você faz direcionam a sua vida. O primeiro passo para melhor escolher é reconhecer os seus padrões de repetição para sair do modo automático, que te leva ao mesmo lugar, onde você já não quer estar.
Reconhecer esses padrões é o que te dá a possibilidade de fazer diferente — de fazer escolhas menos permeadas por traumas ou idealizações e que te direcionam para suas aspirações.
Nossa cultura nos leva a acreditar que determinados afetos são ruins, sendo melhor escondê-los. Quando na verdade, precisamos aprender a reconhecer e a lidar com eles, como culpa, vergonha e medo, para não escolherem por você.
Muitas vezes, nos colocamos limitações que nos impedem de ir atrás de nossos sonhos, achando que não somos merecedores.
Isso pode estar relacionado ao sentimento de culpa — essa sensação incômoda de ter feito mal a alguém, pelo que você precisa ser punido, mesmo que de forma inconsciente.
Assim, nos vemos repetindo os mesmos erros, revivendo cenas e situações que nos fazem sentir mal, porque, de certa forma, acreditamos que devemos ser castigados.
Enquanto essa ‘culpa’ não for devidamente elaborada, as suas escolhas te farão voltar para esse lugar, de não realização, pois é isso que você acha que merece.
A vergonha é um pouco diferente da culpa, mas muito inibidora. Só que ela está mais ligada ao narcisismo, já que a ideia por detrás, ou a grande preocupação, é ‘o que o outro vai pensar de mim.’
A vergonha está relacionada a uma super idealização que fazemos de nós mesmos, causando uma sensação de nunca estar à altura, ou ser suficiente.
A inibição faz com que a escolha seja a recusa — entre arriscar a ser vista como insuficiente e julgada por isso, melhor não agir.
Passar vergonha tem a ver com a ideia de expor o que não deve ser exposto — construções imaginárias que inibem a ação em direção ao seu desejo.
O medo é um afeto, pois tem a ver com a forma que somos afetados por algo e como respondemos a isso.
Fingir que o medo não existe não nos ensina a lidar com ele. Sentir medo é natural, assim como a busca por segurança e apoio.
O medo nos ensina, a gente aprende o que fazer para nos sentir mais seguros. Assim, nos tornamos capazes de sair da zona de conforto, de nos aventurarmos e de fazer escolhas.
A coragem vem do que fazemos com o medo e não da sua ausência.
Afetos como a culpa, a vergonha e o medo são aliados quando aprendemos a lidar com eles. Se tornam inimigos quando os ignoramos e acabamos repetindo os mesmos erros.
É preciso jogar luz sobre eles para poder discernir se suas escolhas estão pautadas em suas limitações, idealizações e medos, ou se estão em sintonia com o que você quer construir e realizar.
Faz sentido para você? Me conta nos comentários!
Adriana Prosdocimi — Psicóloga e Psicanalista — Atendimento online para brasileiros no Brasil e no mundo.
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Belíssima reflexão!
“A coragem vem do que fazemos com o medo e não da sua ausência.”
Obrigada Val!