Pan-Americano de Judô: a mineira Olívia de Carvalho Oliveira é a campeã do Sub-15
Sou mineiro.. Mesmo. Não por uma questão de registro em cartório, ou posição geográfica. Tenho a certeza que se trata de muito além disso. Mineiro sim, com o devido peso e responsabilidade que o título concede.
E por falar em título ou títulos, hoje eu vim até aqui, contar um pouquinho para vocês sobre a vida de uma estrela. Ela tem nome e, esse vem sendo esculpido lá onde o sol descansa seus raios e invadem os tatames com toda sua força e sua luz.
Olívia de Carvalho Oliveira, mineira de Nova Lima, cursa o 8° ano, do ensino fundamental e é a mais nova campeã – Pan-Americana do Sub-15 de Judô. Para os amantes do esporte vem ai um novo talento, cheio de vida e disposição. Olívia já faz parte do hall de vencedoras que saltam os olhos dos amantes do esporte.
E depois dessa nossa conversa e da sua última vitória, posso lhes afirmar nobres leitores, que a atleta ainda irá nos proporcionar momentos muito especiais, que irão nos render muitas alegrias e boas histórias.
Não vamos ficar aqui, com muitos assuntos técnicos do esporte, mudamos um pouco de estratégia, pois queremos saber como e de onde vem todo esse sucesso. E lá vem ela.
Minha mãe sempre me incentivou a praticar esporte. Comecei experimentando várias modalidades.
Primeiramente eu estudo em uma escola que me ajuda bastante. Eu me divido entre treinos e aulas de reforço quando perco muita matéria da escola. Uma vez na semana tenho uma professora particular para repor as matérias. Nem sempre consigo fazer tudo na escola, mas minha coordenadora me apoia e me ajuda.
Sim, meus pais me incentivam muito. Principalmente minha mãe que me acompanha em todas as competições, me incentiva, me apoia e sempre esta em todas as situações boas ou ruins.
Comecei o judô com 8 anos, já havia feito vários outros esportes, meu irmão mais velho também é atleta. Ele sempre foi sobretudo minha maior inspiração! Quando Comecei não conquistava muitos títulos, me dediquei muito, pois meu sonho era ser campeã pan-americana. E finalmente depois de muito esforço conquistei. Ainda tenho um longo caminho pela frente e pretendo me tornar melhor a cada dia.
É muito legal, estamos sempre juntos, nos apoiando, comemorando. Sempre algum irmão esta ajudando, chamando atenção para algo que não esta legal e motivando. Eu amo ter irmãos atletas, a casa vive cheia!
Participei de 28 campeonatos, medalhei em 25.
17 Campeonatos.
A competição que mais me marcou foi o Pan-americano. Porque era meu objetivo, conheci atletas de vários países e fiz muitas amizades.
Eu estou me preparando desde o início do ano, muito treino e musculação, sempre colocando as metas, confesso que estava exausta de tanto treinar. Mas não desisti pois sabia que viria a recompensa. Minhas lutas do pan-americano foram difíceis mas confesso que houveram outras piores. Estava muito bem preparada.
É uma sensação maravilhosa mas acho que minha ficha ainda não caiu!
Tenho várias pessoas a agradecer: meus irmãos Antônio e Theodoro, minha mãe, meu pai, meu avô. Meu primeiro sensei Alfredo que viaja o Brasil inteiro para me ver, meus técnicos Adriano e Floriano, meu sensei Alexandre xexeu, e toda comissão técnica que me apoia.
Otimista
Eu penso que as derrotas nos mostram os erros. E ninguém nasce pronto, perder faz parte e nos da oportunidade de melhorar. Eu sempre vejo um campeão olímpico e penso: claro que ele já teve derrotas. Então não tenham medo de perder. As derrotas são oportunidades.
Hasta !!
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