METAVERSO E DECOR
Primeiramente estou vindo do futuro para avisar que o Metaverso não flopou. Ele está apenas em fase de teste. Na fase de construção de trajetória de forma lenta e gradual. Portanto, preparem suas criptomoedas, NFT’s e seu terreno virtual, que a realidade aumentada vem com tudo, inclusive com IPTU.
Saíram várias matérias a respeito do metaverso e sua flopagem. Segundo a pesquisa, A Decentraland, uma das principais plataformas de metaverso e avaliada recentemente em US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 6,25 bilhões), teve apenas 38 usuários ativos em um período de 24 horas.
Todas essas informações fazem sobretudo parte de um relatório de dados do DappRadar. Segundo o mesmo levantamento, o The Sandbox, metaverso concorrente, teve pouco mais de 500 usuários ativos no mesmo período. Um número considerado pequeno.
Senti uma certa comemoração interna das pessoas com relação a essa notícia. Talvez porque estamos um pouco de saco cheio desse mundo virtual pós-pandêmico e o timming dessas empresas não foi o dos melhores ou talvez pela forma abordada pelo marketing ser um pouco prepotente.
Outro aspecto é a questão da escassez e fornecimento ilimitado. Como gerar o gatilho se tudo é infinito? Acredito que talvez os metaversos específicos criados por essas empresas tenham flopado. O modelo utilizado não foi o melhor e mais coerente. Mas a ideia de metaverso em si e toda o seu impacto já existem e disso não podemos mais fugir.
O termo Metaverso foi citado a primeira vez pelo escritor Neal Stephenson em seu livro “Snow crash”, publicado em 1992. Na obra, o personagem Hiro Protagonist e um entregador de pizza na vida real e no mundo virtual ele se transforma em um hacker samurai (achei genial e já quero esse avatar pra mim).
Metaverso é o nome usado para denominar um ambiente virtual imersivo, coletivo e hiper-realista, onde as pessoas poderão conviver usando avatares customizados em 3D. Ele é uma evolução da nossa internet atual. Uma interface da nossa realidade.
Achei interessante também trazer o conceito de interface para melhor contextualização. Segundo a galera do Mimimidias, seria o “conjunto de metáforas (informações sobre informações). Artifício para tradução do mundo abstrato binário dos computadores para o mundo visual e semântico humano em tela”.
Uma das primeiras empresas a tentar dar vida ao metaverso foi a Liden Lab, que lançou o jogo Second Life em 2003. Senão me engano, o personagem Dwight da série The Office se acabava nesse jogo, enquanto sua vida “real” estava danificada. Parkour!!!
Quem se lembra do querido e insuportável jogo Pokémon Go, no qual as pessoas podiam jogar usando as câmeras de celular? Nada mais é do que realidade aumentada, na qual é combinada aspectos do mundo virtual e físico. Também já existem no mercado outros jogos que usam o conceito do metaverso, como o Roblox, Fortnite e Minecraft.
A evolução é lenta e gradual e se aplica para tudo. Assim como a internet banda larga era discada em seus primórdios e os smartfones eram objetos que podiam ser usados até na construção civil – hoje são capazes de saber até seu tipo sanguíneo e frequência cardíaca – o metaverso também está em fase de experimento e aprimoramento.
E não falo isso em nome de nenhum deus ou seita apocalíptica de fake News, com previsões de fim do mundo ou como uma catástrofe anunciada.
E sim, com uma visão mais ampla sobre o futuro que nos aguarda e é iminente: viver uma vida real e irreal em paralelo, com limites não definidos entre uma e outra – o que você fizer na vida real afetará sua vida virtual e o que fizer na vida virtual impactará na sua vida real.
Na real, já vivemos isso, concordam? Já possuímos uma vida nas telas, com avatares e códigos virtuais de conduta. Nosso comportamento já é moldado por essa interface.
A matrix já existe e estamos nela. Se você é afetado direta e indiretamente de forma a mudar a forma que pensa, que vive e até que interpreta a realidade – sinto te informar que você está preso na matrix. Não, você não é o Neo, nem o grande escolhido. Você não acordou da matrix, e sim está dormindo sob o sono dos ignorantes.
Enfim, agora você me pergunta o que tudo isso tem a ver com decor? Só pensar que o metaverso nada mais é que espaços vazios, prontos a serem decorados e elaborados, de acordo com funcionalidade, ergonomia e estética virtual. Como ele afetará nosso comportamento? Seria uma realidade fantástica, onde tudo é possível? Se sim, como tudo isso afetará nossa psique. Na verdade, são mais perguntas e indagações que respostas. Afinal, como saber se ele não existe de fato, ou existe?
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