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Miss Universe Minas Gerais: presença, discurso e novas referências de beleza

Miss Universe Minas Gerais 2026 traz novas referências de beleza

Concurso Miss Universe Minas Gerais 2026 destacou propósito e comportamento como parte essencial da avaliação no concurso

Primeiramente um palco, uma passarela, muitos holofotes e uma nova narrativa em construção. Realizado neste fim de semana em Lagoa Santa, na Grande BH, o Miss Universe Minas Gerais 2026 reuniu 22 candidatas de diferentes regiões do estado de cidades como. por exemplo, Varjão de Minas, Divinópolis, Belo Horizonte, Ouro Branco e Varginha todas em busca de uma vaga na próxima etapa do concurso nacional, o Miss Universe Brasil.

Mais do que um desfile de beleza, o evento se consolidou como uma vitrine de discursos, histórias e novos perfis femininos. Em vez de fórmulas visuais previsíveis, o público e os jurados acompanharam mulheres com histórias potentes, formações diversas e trajetórias que combinam estilo, inteligência e impacto social.

Entre as participantes, estavam médicas, empresárias, estudantes, arquitetas e nutricionistas que, além da desenvoltura na passarela, apresentaram repertório, posicionamento e representatividade. O resultado foi uma noite marcada por elegância, mas também por propósito — e uma percepção mais ampla do que significa ser miss em 2026.

A passarela como palco de discurso

Muito além da estética, o Miss Universe Minas Gerais deixou claro que a presença de palco é construída por múltiplos elementos. Desde o andar firme até o domínio da fala, tudo comunica — e tudo importa. A organização do evento incluiu etapas que iam da performance visual ao conteúdo verbal, passando por provas orais e entrevistas individuais com jurados, nas quais as candidatas falaram sobre temas como propósito pessoal, engajamento social e visão de futuro.

Assim os jurados consideraram critérios como oratória, desenvoltura e coerência entre discurso e postura. Na prática, a pergunta era menos sobre quem parecia pronta para o palco e mais sobre quem parecia pronta para representar o estado diante de um país inteiro.

Além do desfile, que seguiu o padrão tradicional com traje de gala, casual e traje de banho, as finalistas responderam perguntas em tempo real sobre temas contemporâneos. Assuntos como saúde mental, empoderamento feminino, ética profissional e redes sociais apareceram com frequência. E foi exatamente nesse momento que boa parte do público percebeu: ser miss hoje não exige apenas beleza. Exige escuta, reflexão e clareza.

Nova geração de misses

A geração atual de misses não cabe mais no molde dos concursos do passado. O título já não está mais associado a um padrão visual fixo, nem à ideia de uma figura decorativa. O perfil atual exige uma mulher que seja, ao mesmo tempo, embaixadora de uma causa, porta-voz de sua comunidade e ponte entre diferentes realidades.

Durante o evento, isso ficou visível nos bastidores e no palco. Algumas candidatas traziam vivências como trabalho voluntário com pessoas em situação de vulnerabilidade, projetos de apoio à saúde feminina, iniciativas de combate à violência doméstica e produção de conteúdo sobre bem-estar e autoestima.

Também chamou atenção o cuidado com o discurso nas redes sociais. Boa parte das candidatas já mantém um posicionamento sólido online, com presença ativa em temas que vão além da beleza. O Instagram, nesse contexto, não é só vitrine: virou extensão do posicionamento, da voz e da presença pública de cada participante.

É nesse ponto que o Miss Universe Minas Gerais se conecta com uma tendência mundial: a valorização da miss como símbolo de liderança feminina. O foco não está mais só na imagem — mas na narrativa por trás da imagem.

Laíssa Ferreira, presença que permanece

A vencedora da noite foi a representante de Varjão de Minas, Laíssa Ferreira. Com postura segura, visual impactante e fala clara, ela conquistou jurados e plateia com equilíbrio entre performance e conteúdo. Laíssa destacou, em sua apresentação final, a importância da representatividade para mulheres do interior e falou sobre o quanto a educação transformou sua trajetória pessoal e familiar.

Sua fala foi apontada como um dos momentos mais marcantes do evento — não apenas pelo conteúdo, mas pela forma como foi conduzida: com firmeza, serenidade e conexão com o público. Nos bastidores, a equipe da organização também destacou o envolvimento dela em ações sociais na própria cidade e sua capacidade de dialogar com diferentes públicos.

Com o título, Laíssa agora segue para o Miss Universe Brasil, para representar Minas Gerais na disputa nacional. Segundo os organizadores, a escolha foi unânime e reflete o novo perfil que o concurso deseja destacar: mulheres que inspiram pelo que são, não apenas pelo que mostram.

Voz, escuta e posicionamento

A edição 2026 do Miss Universe Minas Gerais foi, sem dúvida, uma das mais alinhadas com a clareza de propósito. Além do desfile visual, o que se destacou foi o peso da palavra. Candidatas que souberam usar sua fala como extensão do corpo conquistaram espaço. E isso marca uma virada importante na cultura dos concursos: a mudança de uma avaliação centrada no visual para uma análise mais ampla de presença, inteligência relacional e engajamento emocional.

Também chamou atenção o cuidado na curadoria estética do evento. A cenografia elegante, o som impecável, a escolha musical em sintonia com cada etapa e a apresentação leve contribuíram para uma noite que celebrou, antes de tudo, o encontro de diferentes vozes femininas.

Beleza com contexto

A noite em Lagoa Santa mostrou que concursos como o Miss Universe podem ir muito além do óbvio — e podem, sim, funcionar como espelhos de comportamento e termômetros culturais. O que está em jogo não é mais quem desfila melhor, mas quem transforma sua história em presença.

Beleza continua sendo critério. Mas ela não vem sozinha. Ela aparece ao lado da escuta, da postura, da fala e da intenção. E, nesse novo cenário, ganha espaço quem consegue comunicar com mais do que palavras.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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lucasmachado

Editor-chefe. Lucas Teixeira Machado (Belo horizonte 03 de Marco) escritor e poeta brasileiro, profissional de comunicação, palestrante e colunista de Life Style. Nascido em Belo Horizonte – Minas Gerais, cursou economia na Pontifícia Universidade Católica (Puc – Minas) e Marketing no Centro Universitário UNA. Graduou-se em teologia no Seminário teológico Carisma. Viveu na Califórnia, onde estudou a língua e cultura Americana na Okland University e San Jose City College - Silicon Valey. No México estudou a cultura Indígena em Mazatlán município do estado de Sinaloa, além de ser diretor de estilo na reconstrução da marca Venados Store - Venados Baseball Club. Foi diretor de Marketing de empresas no Brasil como: Probank, Engetec e Metalvest. É especialista em Marketing de incentivo, conteúdos digitais e Biografias através de escritas criativas..

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