Você já parou para pensar nas roupas e sapatos que compra? E como esses produtos impactam diretamente o meio ambiente? Saiba o que é consumo consciente na moda e como você pode participar deste movimento.
Não é segredo que a indústria da moda é a segunda mais poluidora do mundo, ficando atrás apenas da petroleira. Além disso, a notícia que a luxuosa Burberry queimou no último ano R$ 140 milhões de reais em produtos não vendidos também não ajudou a colaborar com a imagem do meio. Sem falar nos fast-fashion, que além do desperdício, vire e mexe são multados por trabalho escravo.
Para quem nunca ouviu o termo; fast-fashion significa literalmente moda rápida. Mas qual o problema disso?
As empresas envolvidas nesse modelo pagam um valor muito baixo para as indústrias têxteis e por consequências aos seus funcionários. Por causa disso, a maioria desses trabalhadores vivem em condições desumanas, não possuem registro profissional e, portanto, não têm qualquer proteção da lei. Ademais, a água e o solo dos locais onde as fábricas são instaladas ficam deteriorados.
Assim sendo, voltando ao assunto da moda consciente, uma forte tendência e que vai na contramão dos fast-fashion é o made-to-order ou apenas feito sob encomenda.
Entretanto, vamos falar um pouco de como se tornar um consumidor consciente.
A busca por peças diferentes, a correria do dia a dia, e também, os impulsos consumistas provocaram uma onda de excessos. Sem dúvida, guarda-roupas lotados não são garantia de satisfação. Você já pensou em rever a sua relação com a moda? Saiba o que é consumo consciente na moda e como praticar.
O consumidor consciente quer saber do processo de produção da peça que está adquirindo, bem como evitar o descarte rápido. Ele pensa em como reciclar a roupa de forma adequada e engajada.
Outra sugestão é fazer uma análise e ver quais peças podem ser doadas, compartilhadas ou talvez vendidas em brechós, ambientes que voltaram a ser tendência.
Pequenos consertos e customização também fazem parte do consumo consciente.
A roupa sob medida encontrou força no movimento dos que se preocupam com o planeta. Dessa forma, a opção é ideal para quem quer diminuir o desperdício e acompanhar de perto o processo de feitio de cada peça.
Modelos de negócio made-to-order pipocam no cenário internacional, contudo nós também temos os nossos representantes. Empresas que resolveram adotar a forma individualizada de se fazer e vender roupa. Bons exemplos são as grifes Virgílio Couture e NotEqual.
Ressaltamos que uma peça feita especialmente para você muitas vezes pode vir com preço de acordo. A dica de ouro é investir em qualidade e não quantidade.
De acordo com o estilista Fábio Costa, da NotEqual, quando se tem um guarda roupa com peças que realmente fazem sentido, de qualidade e que conversam entre si, a necessidade da compra diminui”, explica ele.
Virgilio Andrade, da Virgilio Couture, ressalta ainda que mais do que luxo, um guarda-roupa sob medida é um resgate de costume, que celebra o fazer artesanal e ótimas matérias primas. “São roupas para uma vida inteira”, finaliza.
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