Yandê foi criada na plataforma on-line e traz toda o povo indígena para o protagonismo
A comunicação é disruptiva e total sem barreiras.
Por isso, nesse universo contemporâneo pensar em fórmulas de acessos e contatos se tornou uma necessidade de reinvenção de um mercado calejado pelos inúmeros processos de crise pelo mundo.
Dentro desse cenário, a proposta da Yandê chamou a atenção. A primeira rádio indígena on-line do Brasil mostrou força e consistência e vem para quebrar uma série de estereótipos.
Primeiramente é importante deixar claro que os verdadeiros donos dessa terra foram silenciados ao longo da história.
Na maioria dos livros, o processo de exploração veio com nuances que buscavam amenizar a disseminação dos povos indígenas brasileiros.
Uma realidade dolorida, porém invisível (aos olhos daqueles que optam pela mentira).
E é em busca de revelar todo o contexto vivo de uma aldeia que a rádio respira.
Portanto, a engrenagem de tudo isso vem da necessidade de mostrar o tamanho da diversidade desse povo, a partir de canções tradicionais mescladas com rap, rock, dub, forró e muita música de qualidade.
“Índio cantando rap?” Sim, meus caros. Paga começar, esqueça aquele ideal criado (ou introduzido) na sua mente, que estabelecia o formato ideal de um verdadeiro índio.
Quando os três amigos Anápuáka Tupinambá, Renata Tupinambá e Denilson Baniwa decidiram iniciar o projeto da rádio o propósito era a afirmação e resgate cultural, contudo com foco no futuro.
A rádio é para índios, mas pode (e deve) de acompanhada por todos. Tanto que, atualmente, a programação é transmitida a 40 países e conta com mais de mil ouvintes por dia.
Criada em 2013, Yandê significa eu, nosso, nós. E o potencial democrático é um dos grandes marcos da programação.
Inclusive, falando em programação ela tem na diversidade um fator importante de atração de ouvintes.
Por lá, há denúncias, poesia, leitura de histórias e troca de ideias com gente de vários lugares do mundo.
Entretanto a rádio não tem sede física e por esse motivo consegue trazer a representatividade de mais de 180 etnias.
Mas com conteúdos definitivamente produzidos por colaboradores de todo mundo, que mostram o potencial e particularidade de cada grupo indígena do globo.
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