Movimento Afropunk e o mundo fashion
Primeiramente, o que você entende por Afropunk?
Há alguns anos, o mundo ganhou uma nova tribo, apostando em músicas fortes, roupas ousadas, coloridas, sneakers e acessórios bem marcantes.
Antes de tudo, é preciso fazer uma pequena retrospectiva acerca dos significados por trás de um estilo que veio para ficar.
Como surgiu o Afropunk?
A princípio, esteve mais ligado ao estilo musical e à identidade.
No entanto, é impossível dissociar música e vestuário, sobretudo em um movimento cultural.
Por isso, o norte-americano James Spooner é o expoente de uma corrente da cultura urbana nova-iorquina, surgida no início dos anos 2000.
Da intenção de abrir novas possibilidades a jovens negros do mundo punk à integração de elementos externos, o Afropunk atravessou a década e passou por mudanças.
Hoje em dia, o movimento se espalhou para outras partes do mundo, inclusive no Brasil. Além disso, passou a simbolizar a resistência e a presença da cultura negra.
O mundo fashion
Inicialmente, é um movimento cultural identitário.
Com efeito, as referências ao underground e ao charme das roupas étnicas ganharam espaço como marca registrada da tribo.
Por conta disso, tranças, dreadlocks, turbantes, lenços, piercings, botas de couro, estampas e tecidos africanos passaram a ser elementos obrigatórios para quem faz parte do estilo.
Além disso, os óculos simbolizam acessórios indispensáveis para compor o figurino.
Os pares de óculos adotam a ousadia para fazer valer a presença do do movimento. Com isso, armações variadas, designs chiquérrimos e estilosos não devem ficar de fora.
As cores
Embora o movimento tenha surgido como uma vertente do punk pelos negros, a própria referência à cultura africana faz os adeptos do Afropunk apostarem em cores vivas e variadas.
Em outras palavras, a cor preta utilizada pelos punks britânicos e nova-iorquinos nas décadas de 1970 e 1980 deu espaço a uma diversidade de tons vivos e brilhantes, agora pela visão do movimento Afropunk.
No Brasil, o Afropunk está muito bem representado por coletivos como o Afrobapho e a cantora Larissa Luz. Aliás, além de música, os artistas também contam com estilos coloridos e muita resistência.
O mundo fashion do movimento Afropunk está muito bem representado.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.