Life Style

CENTENÁRIO DA SEMANA 1922 – UM LEGADO ANTROPOFÁGICO

CENTENÁRIO DA SEMANA 1922 – UM LEGADO ANTROPOFÁGICO

Mesmo após cem anos, a semana de 22 ainda causa burburinho! Tanto pelo frisson causado na época e seu impacto na sociedade conservadora, quanto pelo o estigma revolucionário que simboliza até hoje. Ali surgia a Arte Moderna Brasileira, com pitadas de contracultura e muita antropofagia.

Nomes como Tarsila do Amaral, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, Heitor Villa-Lobos marcaram presença e gerações de artistas. Com direito a muita pintura, sarau de poesias e ruptura com antigos padrões acadêmicos. A ideia era a busca pela identidade cultural, made in Brasil… ou seria Brazil?

100 ANOS 100% CULTURA NACIONAL

Em 2022, cem anos depois, já se perguntou quem são os artistas de maior relevância no mercado brasileiro e qual caminho tomou a arte nacional, o que ela carrega em sua identidade depois de tanto tempo? Para essas e mais repostas, vai um check list de referências top 4 no cenário brasileiro:

ADRIANA VAREJÃO

Artista plástica, nasceu no Rio de Janeiro em 1964. Premiada internacionalmente e com exposições ao redor do mundo. Entusiasta da cultura nordestina, fez parte de uma residência artística do Goethe em 1993. No Brasil as suas peças mais famosas estão expostas no Centro Inhotim de Arte Contemporânea (Minas Gerais).

VIK MUNIZ

Artista plástico que trabalha com lixo e materiais descartáveis. Famoso internacionalmente, ganhou em 2010 um vídeo documentário sobre suas obras intitulado “Lixo Extraordinário”.

CILDO MEIRELES

Artista conceitual, gravurista e instalador brasileiro, emblemático na arte contemporânea brasileira. Seu trabalho é bastante diversificado, transitando entre grandes instalações e labirintos tranquilos, até a notas falsas e garrafas de Coca-Cola com mensagens subversivas.

O KOBRA

É um artista muralista que se destacou por uma série de murais tridimensionais, muitos deles permitindo que o público interaja com a obra. Realiza exposições dentro e fora do Brasil. Conhecido também por suas pinturas 3D sobre pavimentos.

O que se observa é que a arte atravessa as telas e se expande pelos muros da cidade, aparecendo com diversas roupagens e passa até pelo lixo descartado. Não só pela parte estética do manifesto em si, mas também como uma forma de rebeldia. Rebeldia contra o sistema, contra os padrões de consumo e até contra a próprio conceito do que é belo.

CENTENÁRIO DA SEMANA 1922 – UM LEGADO ANTROPOFÁGICO

/* */
raissafortes

Raissa Fortes é designer de ambientes, desenhista e escritora. Nascida no Rio de Janeiro, mudou-se para Belo Horizonte aos 5 anos de idade e se considera mineira de coração. Graduou-se em direito e design de interiores e se aventura no mundo jornalístico e literário com foco no mundo das artes, arquitetura e design.

Posts recentes

Por que restaurantes com espaço kids estão ganhando mais clientes e fidelizando famílias

Ambientes com área infantil aumentam o tempo de permanência e melhoram a experiência de pais…

1 dia ago

O vício de complicar: por que transformamos o simples em impossível

O Brasil corporativo confunde complexidade com inteligência e cria processos que travam decisões, atrasam entregas…

3 dias ago

Vitória conquista destaque nacional com restaurante eleito o melhor a quilo do Brasil

Vitória conquista destaque nacional com restaurante eleito o melhor a quilo do Brasil Mister Cook…

3 dias ago

Por que o país que começa tudo e termina pouco precisa reaprender a concluir

Por que o país que começa tudo e termina pouco precisa reaprender a concluir A…

1 semana ago

O silêncio como luxo: espaços sem barulho viram tendência de bem-estar

Vivemos cercados por notificações, ruídos e pressas. No fundo, há algo de revolucionário em simplesmente…

2 semanas ago

Oito alérgenos mais comuns exigem atenção de bares e restaurantes

Com informação, preparo e empatia, o setor de alimentação pode oferecer mais segurança e confiança…

2 semanas ago

Thank you for trying AMP!

We have no ad to show to you!