Ei Arquiteto, você tem estilo?

Ei Arquiteto, você tem estilo?

Hey você!! Da poltrona! (pra quem tem referência, rs) Sim você, arquiteter, designer de interiores, decorador ou DIY de plantão: você se considera um profissional com estilo? Se sim ou se não ou até se caiu nesse texto de paraquedas, vale a pena ler até o final.

Primeiramente vejo muitos profissionais frustrados e se perguntando se tem estilo ou se apenas tão seguindo o fluxo de projetos que vão aparecendo. Rola até uma tentativa de persuasão do cliente para adotar determinada personalidade de projeto, dando uma forçada de barra e no final fica aquele projeto meio fake, sem vida e com aquela cara de botox que deu errado. Dentro desse aspecto, fiz algumas reflexões.

Estilo: é do profissional ou do cliente?

Essa pergunta é bem ardilosa, ousada, areia movediça … do tipo de pergunta que curto. É tipo quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha. Pois então, acredito que o estilo em si, cada profissional desenvolve ao longo do tempo, como ele soluciona cada questão, com que ele se identifica mais. Tem um mix de gosto próprio, referências e um pitada de liberdade dada pelo cliente. Já do ponto de vista do cliente, o projeto é dele, o sonho é dele, cabe a ele a decisão final e em algumas situações tudo se resume a: bonito or not bonito? E ao mesmo tempo, um atrai o outro. O cliente fecha com quem se identifica o e o profissional também se posiciona no mercado e atinge seu público alvo. Contém e está contido. 

Estilo: é possível ter estilo em projetos de baixo orçamento? 

 Sim é possível. Acredito que um bom profissional vai saber extrair e valorizar a alma do projeto de acordo com a viabilidade e desejo de cada cliente. Dentro dessa questão, o que vejo muito é mais do mesmo. As mesmas formas de resolver as mesmas questões, clientes com desejo de seguir o tradicional, o que já existe com um misto de pouca criatividade de ambas as partes. 

Estilo: o que é afinal? 

Estilo rústico, clássico, minimalista, maximalista, estilo brega, punk, grunge, bege, verde, maduro, imaturo, não binário, básico, elisabetano, careta, fashion, ícone do mundo ou até sem estilo. O estilo seria uma linha de pensamento, de tendência. A personalidade aplicada ao projeto em si e na forma de resolver o mesmo. 

A conclusão final que fica é se existe cliente feliz, se o profissional ficou satisfeito e tranquilo com relação à solução de projeto apresentada e coube no orçamento, tá tudo certo! 🙂

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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Ninon
Ninon
1 ano atrás

Importante reflexão

Alcy
Alcy
1 ano atrás

Raissa, excelente texto! Estou no “lado” cliente. Você disse tudo! O que desejo do profissional dessa área é que consiga captar meu sonho, minha ideia, e configurá-la com as melhores soluções estéticas e de custos. Inclusive podendo adicionar ou subtrair elementos que eu tenha apresentado, em benefício do resultado final que irá me agradar.