Primeiramente, numa quadra pública, normalmente cercada por tela, um grupo de pessoas e um movimento contagiante de e corpos e uma bola colorida, muitas vezes ao som de um bom hip-hop e nem sempre com plateia, chama a atenção.
De fato, o basquete de rua, nascido nos Estados Unidos, em 1950, e tão popular que encontra pelo menos uma quadra pública nas cidades, tem uma cultura ligada ao rap e ao hip-hop trazendo junto o grafite, skate, a dança de rua, a contestação.
No entanto é, aliás, uma das grandes paixões americanas e tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil. Tanto lá quanto cá, o amadorismo caminha lado a lado com competições disputadas e muita gente torcendo e se envolvendo.
Inicialmente, vale saber que o basquete de rua é uma variação do basquete das quadras e não tinha sido oficializado como esporte até sua inclusão nas Olimpíadas de Tokio de 2020, adiada por causa da pandemia para 2021.
O maneiro do basquete de rua, aliás, são os dribles difíceis, executados para enganar o marcador, usando pés e mãos no freestyle. Por isso o jogo é muito rápido, onde jogadores de cada time disputam numa quadra reduzida.
Ao mesmo tempo, são feitos lances surpreendentes, com acrobacias e efeitos, e por isso, com muitas faltas.
Os jogadores se movimentam livremente na quadra, permitindo lances espetaculares e muitos empurrões no corpo a corpo.
No Brasil, o jogo mais conhecido é o 3×3 que permite um espetáculo de ginga, esperteza e carisma, sempre de olho no fair-play.
Contudo, ainda faltam muitas quadras públicas para tornar efetivamente esse esporte integrado à sociedade.
Talvez seja, entretanto, por que o basquete de rua só chegou no Brasil em 2004, quando foi fundada a Liga Urbana de Basquete, buscando a divulgação do esporte e a agregação de pessoas de todas as idades e faixas sociais.
Entretanto não se pode negar, com efeito, que é um ótimo mecanismo não só de atividade física como de auxilio a jovens em situação de risco.
Mas trazendo oportunidades, liderança, espírito de grupo e superação, características da cultura de rua.
Com certeza o maior legado da inclusão do basquete de rua nas olimpíadas será a divulgação, trazendo mais adeptos.
Mais incentivo e até mesmo patrocínio para esse esporte que encanta pela plástica e pela mensagem social que passa.
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