Prapan 2019 superação. Simultaneamente Brasil alcança 124 primeiras colocações e 308 pódios no Parapan de Lima e dá show de integração e superação, surpreendentemente.
Os Jogos Parapan-Americanos – Parapan – antes de mais nada, é um evento multidesportivo internacional, sobretudo para atletas que possuem alguma deficiência, que disputam por algum país do continente americano e que seja filiado ao Comitê Paralímpico das Américas, todavia a entidade responsável pela execução dos jogos.
Assim a primeira edição dos Jogos ocorreu na Cidade do México, em 1999, com a Argentina recebendo a edição seguinte, em 2003.
A partir da edição de 2007, no Rio de Janeiro, no Prapan 2019 os jogos passaram a ocorrer atualmente na mesma cidade que sedia os Jogos Pan-Americanos, sendo, assim realizada cerca de duas semanas após o encerramento do Pan.
Os brasileiros encerraram na liderança geral pela quarta vez seguida. A conta fechou com 308 medalhas, sendo 124 de ouro, 99 de prata e 85 de bronze.
Os Estados Unidos ficaram em segundo, com 183 (58 ouros, 62 pratas e 63 bronzes). O México foi o terceiro, com 158 (55 ouros, 58 pratas e 45 bronzes).
O recorde de ouros foi batido na bocha, na classe BC3, com Evelyn Oliveira, Mateus Carvalho e Antônio Leme. O Brasil bateu o Canadá por 4 a 3 e chegou naquele momento a 122 medalhas douradas.
O Brasil fechou a participação na bocha com sete pódios: três ouros, três pratas e um bronze. Em seguida, veio o recorde em total de pódios, no ciclismo de estrada, com o título de Lauro Chaman na prova de resistência C4-5. Ele completou os 80km em 2h17m43.
O resultado final ficou acima das expectativas do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). A hegemonia verde e amarela teve início no Rio de Janeiro, em 2007, e manteve-se em Guadalajara-2011, Toronto-2015 e agora, na capital peruana.
A entidade já começa a pensar nos próximos desafios, em especial os Jogos de Tóquio-2020. O próximo Parapan acontecerá em Santiago, no Chile, em 2023. Daqui a uma semana, começa o Mundial de natação paralímpica, em Londres.
O brasileiro Daniel Dias sobrou na piscina do Centro Aquático de Videna pela sexta vez e faturou o seu 33º ouro na história do evento continental, no qual nunca perdeu uma disputa. E se emocionou muito após o feito.
Na despedida na capital peruana, ele completou a distância com o tempo de 2m43s34, à frente do mexicano Gustavo Martínez, que levou a prata, com 3m01s66, e do colombiano Miguel Rincon, que ficou com o bronze (3m03s76).
Em Lima, o astro já havia chegado ao topo do pódio nos 50m livre, 100m livre, 50m costas e revezamento 4x100m medley 34 pontos.
O próximo desafio de Daniel é o Mundial de natação paralímpica, em Londres (ING), entre os dias 9 e 15 de setembro. O evento servirá de parâmetro para Tóquio-2020, uma vez que o atleta enfrenta os rivais que eram da classe acima, que reunia nadadores com menor grau de deficiência.
Sobre Lucas Machado: www.porlucasmachado.com.br
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