Esportes

Uniformes femininos e a força das mulheres brasileiras em Tóquio

Uniformes femininos

Rebecca Andrade, Rayssa Leal, Mayra Aguiar, Luisa Stefani e Laura Pigossi. Esses são apenas alguns dos nomes que, até o fechamento desta matéria, mostraram um pouco da força da mulher brasileira nas Olimpíadas de Tóquio 2021. O ano da resistência feminina levou 5.470 mulheres e 5.893 homens, ou seja, um número quase igual de competidores dos dois gêneros.

Esse avanço mostra o protagonismo de atletas que buscam há anos um lugar de destaque no cenário esportista mundial. Contudo, apesar dos números darem razões de comemoração, o processo de preconceito está longe do fim.

Tanto que as polêmicas envolvendo uniformes de atletas deixou isso muito claro. Só para ilustrar, vale o resgate do fato que envolveu atletas do handebol de praia, da equipe da Noruega, nos jogos olímpicos. As meninas optaram por entrar na disputa com shorts ao invés de biquínis. O resultado? Elas foram punidas pela organização
dos jogos.

Punição machista?

Mas para a Federação Internacional de Handebol a determinação tem ligação à justiça na performance de atuação, já que existe uma regra com liberação de biquínis com até 10 centímetros de largura lateral. Essa, aliás, foi a justificativa para a punição pela troca de uniformes.

Entretanto, para especialistas, a norma não faz muito sentido, quanto a análise é a fisiologia do corpo. Até porque não há nenhuma pesquisa com embasamento científico que comprove tal analogia defendida pela Federação. A verdade é que não há ligação de vantagem de atuação com o uso do short. Porém, para as meninas, a escolha do short visou o conforto e liberdade.

Liberdade do corpo

Uma pergunta que confronta a obrigatoriedade de biquínis vem da falta de necessidade de sunga para homens na disputa. O movimento social ainda é enraizado, mas vale a pena realizar alguns exercícios mentais a fim de tentar desconstruir alguns critérios de invisibilidade da mulher.

Uniformes femininos

/* */
Lucas Machado

Editor-chefe. Lucas Teixeira Machado (Belo horizonte 03 de Marco) escritor e poeta brasileiro, profissional de comunicação, palestrante e colunista de Life Style. Nascido em Belo Horizonte – Minas Gerais, cursou economia na Pontifícia Universidade Católica (Puc – Minas) e Marketing no Centro Universitário UNA. Graduou-se em teologia no Seminário teológico Carisma. Viveu na Califórnia, onde estudou a língua e cultura Americana na Okland University e San Jose City College - Silicon Valey. No México estudou a cultura Indígena em Mazatlán município do estado de Sinaloa, além de ser diretor de estilo na reconstrução da marca Venados Store - Venados Baseball Club. Foi diretor de Marketing de empresas no Brasil como: Probank, Engetec e Metalvest. É especialista em Marketing de incentivo, conteúdos digitais e Biografias através de escritas criativas..

Posts recentes

A romantização da rotina: por que buscamos beleza até no trivial

Você já reparou como nos pegamos falando, às vezes secretamente, que nosso cafezinho da manhã…

6 dias ago

Hábitos noturnos que transformam sua noite: durma melhor sem remédios

Rotinas simples antes de dormir ajudam a combater a insônia, melhorar o humor e garantir…

1 semana ago

A Estratégia da Fruta Baixa: Quando o Fácil Sai Caro

No mundo corporativo, algumas expressões se popularizaram e hoje vou falar sobre uma delas. Frequentemente…

3 semanas ago

Festival Bar em Bar abre inscrições para bares de todo o Brasil

Evento é oportunidade de atrair clientes e ampliar a visibilidade dos estabelecimentos

4 semanas ago

Roadmap não é cronograma: a visão estratégica que pode salvar bilhões às empresas

Roadmap não é cronograma: a visão estratégica que pode salvar bilhões às empresas O risco…

4 semanas ago

Mangalarga Marchador no Parque da Gameleira: campeonato, churrasco e diversão para a família

De 19 a 21 de setembro, Belo Horizonte recebe o 3º Campeonato Brasileiro de Esportes…

4 semanas ago

Thank you for trying AMP!

We have no ad to show to you!