Paradoxos da nossa sociedade: somando que se tem o que dividir
Primeiramente quanto mais a sedução se manifesta, mais as consciências aderem ao real: quanto mais o lúdico prevalece, mais o ethos econômico é reabilitado: e o efêmero sai na frente.
Dessa forma as democracias são estáveis, pouco dilaceradas em profundidade, reconciliadas com seus princípios pluralistas. A dicotomia fica clara entre ação e reação.
Embora não calculáveis trata-se aí de trunfos imensos para a edificação do futuro.
Certamente no nível da história imediata, os dados são pouco encorajadores; tudo não acontecerá em um dia, sem esforço social, coletivo, sem tensões sociais, sem ideias contraditórias, sem vontades políticas.
No entanto, o modernismo conquistou tal legitimidade social que a dinâmica do ressurgimento de nossas nações é mais provável do que seu lento desaparecimento.
Enfim, muito importante é ler o futuro apenas a luz dos quadros do presente: uma era acionada pela informação e pela sedução do novo.
Ao mesmo tempo, pela tolerância, pela mobilidade de opiniões, e isso nos prepara se soubermos explorar a sua boa inclinação.
Assim o momento é difícil mais não é sem saída: As promessas da sociedade não darão frutos imediatamente.
Em suma é preciso dar ao TEMPO a possibilidade de fazer sua obra.
No futuro próximo só se vê desemprego em alta, precariedade no trabalho, crescimento débil, economia atômica, pero de olhar fixado nos horizontes as razões para se ter esperança são enormes.
O terminal do médio prazo não é um caminho do nada: analisado com certo distanciamento, além disso conduz a uma dupla opinião sobre nossos destinos.
Pessimismo no presente ou otimismo no futuro? Eu acredito na nossa sociedade e mais do que isso, o pequeno empreendedor, por exemplo, está trabalhando, produzindo, procurando se viabilizar, sem desperdiçar o tempo com especulações.
Por outro lado, em vez da urgência, da pressa inconsequente e muitas vezes desastrosa, devemos prestar a atenção nisso, sem IMEDIATISMO.
Antes de mais nada, a gente não pode ficar só pensando no que falta. Se você tem o seu pequeno negócio, a sua porta aberta para a rua, preste atenção no vizinho, no seu entorno, o movimento em sua volta faz toda diferença para apreciação do novo.
Aprendemos algo todos os dias, animando-nos a ter novos desafios. O fundamental é ter o lucro fazendo o bem. Este é o casamento do sucesso.
É quando o ganho ou a lucratividade não vem da exploração, mas do resultado do esforço de um trabalho que demanda tempo e dedicação, ai sim valeu a pena.
É quando se procura ter o cuidado com a vida, principalmente das pessoas e do planeta.
Os caminhos que, pouco a pouco, conduzem a ser um vasto território de comunidades fortalecidas pelos elos das vizinhanças, seja nos vilarejos ou nas grandes cidades, com sustentabilidade e harmonia. Foco na prosperidade que não é nada mais do que a ausência da necessidade.
Vamos adiante SEMPRE, sabendo que apenas somando que temos o que dividir. HASTA !!
Paradoxos da nossa sociedade: somando que se tem o que dividir
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