ÁLCOOL OS EFEITOS DE BEBER SOCIALMENTE
Segundo dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o 4o país que mais consome álcool em todas as Américas.
Ainda segundo a OMS, o álcool está à frente da AIDS, tuberculose e violência quando falamos de mortes.
Mas, como dito no parágrafo acima, saber sobre os malefícios e danos terríveis que bebidas alcoólicas podem causar neste sentido, já é amplamente difundido.
Vamos falar dos efeitos do ‘beber socialmente.’ Uma dose aqui, outra ali. Apenas nos fins de semana.
Acontece que a ingestão do álcool sobretudo, é um fato e tal como qualquer alimento que ingerimos causará uma resposta em nosso organismo, com a bebida alcoólica não é diferente.
Qualquer estudo científico sugerindo que uma ou duas doses ocasionais são saudáveis é normalmente recebido com aceitação pelo público e também pela imprensa.
A verdade? Mesmo? “Dizer que o álcool consumido com moderação não prejudica nosso organismo é no mínimo algo muito complexo”. É o que afirma a revista BBC Brasil, em matéria publicado no fim de 2016.
Ainda sobre a Organização Mundial de Saúde, até mesmo o tal ‘beba com moderação’, apresenta alguns riscos: uma dose (sim amado leitor, você leu certo.
Uma, e não duas, três ou quatro) por dia, de qualquer bebida que contenha álcool, aumenta as chances de câncer de mama em 4%. Passou de uma dose, o exagero pode chegar até a 50%.
Além disso, segundo a OMS e outros estudos recentes relacionados a pessoas que afirmavam beber ‘somente nos finais-de-semana’, também apontam tendências significativas para depressão, ansiedade, irritabilidade.
E a memorização e concentração reduzidas. Em se tratando do envelhecimento da pele, o “vinho tinto é considerado o menos nocivo.
Menos nocivo não quer dizer que auxilia no rejuvenescimento, afinal, o álcool desidrata a pele.”
Assim, quem afirma é o site do jornal Huffington Post, com a ajuda de David Colbert, fundador do New York Dermatology Group, e de Jessica Krant, professora do Suny Dowstate Medical Center.
Uma aparência jovem também não conversa com dentes amarelados.
Para o dentista Antonio Carlos Walder de Carvalho, “os principais problemas causados pelo consumo de vinho são a formação de indutos (ou seja, manchas externas aos dentes geradas pelos pigmentos da bebida).
Assim, a diminuição do volume de saliva (causada pelo álcool, que provoca uma maior retenção de resíduos), e, eventualmente, alguns processos decorrentes da acidez, que podem gerar sensibilidade.”
Ainda sobre os efeitos do álcool na boca, “este age diretamente sobre as glândulas salivares e provoca uma diminuição.
Sendo assim, varia de 20% a 40% no volume de saliva, o que faz que ocorra uma maior deposição de tártaro e resíduos na superfície dos dentes”, afirma o dentista.
E com relação a um corpinho mais esbelto… Bom, para a nutricionista Renata Rodriguez, do Instituto Mineiro de Endocrinologia, “ingerir algumas doses de bebida alcoólica em um happy hour ou em uma festa com os amigos pode parecer inofensivo.
Mas, para quem deseja emagrecer, pode se tornar um grande problema. Uma taça de vinho branco contém cerca de 121 calorias, enquanto um copo de cerveja pode conter em média 150 calorias.”
Afinal, talvez a melhor conclusão sobre os efeitos do álcool em relação à nossa saúde venha de uma análise crítica publicada em 2013 pelo psiquiatra norueguês Hans Olav Fekjaer, especialista em alcoolismo.
Para ele, enquanto as evidências sobre os prejuízos causados pelo álcool são sólidas, há vários motivos para olharmos com muito pé atrás para os estudos que atestam benefícios, inclusive, naqueles ditos ‘beber socialmente’.
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