Maconha Medicinal. Não se pretende aqui defender ou ser contra do uso recreativo da cannabis sativa.
Se pretende, por outro lado, já que foi cientificamente comprovado que esta planta tem aplicação medicinal de extrema relevância, que seja conhecida.
Nesse sentido, mesmo sendo ilegal, muitos pacientes terminais de câncer utilizam ou utilizavam.
A erva em cigarro para tentar amenizar as terríveis dores que sentem, que nem a morfina é capaz de auxiliar para a redução.
O CBD, canabidiol, assim, é uma alternativa legal, cientificamente comprovada e que auxilia na redução dos sintomas de diversas doenças, permitindo uma vida mais digna.
Aliás, há relatos do uso da cannabis a cerca de 12 mil anos, no Egito, na China, na Grécia e na Índia.
Com cultivo e uso, indicada especialmente para tratamento de dores e também como anti-inflamatório e como antidepressivo.
Napoleão, todavia, foi o primeiro a proibir o consumo, tão somente porque seus soldados ficavam menos agressivos e isso prejudicava as batalhas.
No Brasil, os primeiros relatos de uso, contudo, são de 1808, sendo uma planta medicinal trazida pelos escravos e cultivada nas senzalas e quilombos.
E em 1839 houve o primeiro uso no combate dos efeitos da epilepsia, em Londres. Além disso era utilizado para tratamento de tosse, insônia e asma. Somente em torno de 1925 passou a ser considerada danosa como ópio.
Em 1961, todavia, mesmo com a inclusão da cannabis, pela ONU, na lista de drogas ilícitas, foi intensificado o seu estudo científico para uso medicinal, em Israel.
No Brasil, entretanto, somente em 1980 o canabidiol foi usado no tratamento da epilepsia, em São Paulo, para auxilio do controle das crises.
Aos poucos, então, o uso medicinal voltou a ser defendido e utilizado, trazendo ótimos resultados e a possibilidade de uma vida “normal” para os pacientes, em especial quanto às dores e crises convulsionais.
Somente em 2019 a ANVISA autorizou a comercialização do canabidiol no Brasil, o que representa uma grande vitória de diversas associações e médicos que lutavam para o tratamento com esse medicamento.
Igualmente, muitos responsáveis por menores e muitos doentes ingressaram anteriormente em juízo para obter o direito de importar e usar o medicamento.
Mais recentemente, inclusive, um pai obteve no TJMG autorização para plantar a cannabis sativa em casa, em Belo Horizonte, para tratamento de seu filho que tem epilepsia e autismo.
Assim, o menino que tinha muitas convulsões, usando o óleo extraído da planta, passou a ter uma ou duas ao mês e não foi mais hospitalizado, mas o remédio é muito caro e o plantio permite que o tratamento possa ser mantido.
Dessa forma, as doenças que podem ter o uso do canabidiol para redução de sintomas, são, além das doenças neurológicas e neurodegenerativas, o câncer, ansiedade, doenças cardiovasculares, doenças psiquiátricas e imunológicas.
Ziller aponta, aliás, que muitos dos envolvidos em todo o processo de legalização do uso no Brasil acabam por ter parentes, pessoas próximas ou os próprios, com necessidade desse medicamento.
Contudo, ponta que “o mercado que está crescendo tem muito ajuste a fazer”, ainda é medicamento muito caro, o que não justifica pelo custo da produção. Ziller tem hoje uma empresa que atua nessa área, na importação.
Assim, ainda falta muito a ser feito, mas o caminho está aberto e muitas pessoas, aliando o CBD à alimentação saudável que auxilie na redução dos sintomas de suas doenças podem ter uma vida muito melhor.
Maconha para o uso medicinal
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