Saúde

Mpox: Como previnir e o que é a nova doença

Mpox: Como previnir e o que é a nova doença

Compreendendo a Mpox
A mpox, uma infecção viral que se transmite de pessoa para pessoa, manifesta-se por sintomas como cansaço, febre, calafrios, dores no corpo e na cabeça, ínguas e feridas na pele. Qualquer indivíduo pode contrair a doença, o que torna essencial reconhecer os sinais e buscar atendimento médico assim que os sintomas surgirem. Além disso, evitar o contato com outras pessoas é crucial para controlar a disseminação. Portanto, a conscientização é um dos pilares mais importantes no combate à doença.

Procurar uma unidade de saúde imediatamente e adotar medidas de isolamento são ações fundamentais para conter o avanço da doença. Assim, o diagnóstico precoce ajuda a evitar complicações e a disseminação para outras pessoas. Neste artigo, exploraremos o panorama da mpox no Brasil, suas formas de transmissão, prevenção e tratamento.

O Cenário da Mpox no Brasil

Segundo o Ministério da Saúde, até 30 de janeiro de 2024, as autoridades notificaram 57.333 casos suspeitos de mpox. Entre eles, 11.212 foram confirmados, enquanto 425 permanecem classificados como prováveis. Desde junho de 2022, São Paulo lidera os registros, com 4.356 casos confirmados, seguido do Rio de Janeiro, com 1.610. Além disso, outras regiões também reportaram números consideráveis, o que demonstra a necessidade de vigilância constante.

Em relação aos óbitos, 16 mortes ocorreram no Brasil. Esses casos foram registrados em estados como Rio de Janeiro (5), Minas Gerais (4) e São Paulo (3). A média de idade dos infectados é de 31 anos, com prevalência maior entre homens. Contudo, as ações de saúde pública têm sido efetivas em controlar o avanço da doença.

Apesar desses números, o Brasil não enfrenta um surto de mpox. As medidas de saúde pública concentram-se na interrupção da transmissão, priorizando grupos mais vulneráveis ao vírus. Assim, o controle da doença se torna mais efetivo e reduz riscos à população.

Como Ocorre a Transmissão da Mpox?

A transmissão da mpox ocorre principalmente pelo contato direto com secreções respiratórias, feridas ou bolhas na pele de uma pessoa infectada. Além disso, objetos contaminados recentemente, como toalhas ou roupas de cama, também podem propagar o vírus. Portanto, cuidados com a higiene são indispensáveis para evitar o contágio.

Interações como abraços, beijos e relações sexuais aumentam significativamente o risco de transmissão. Assim que os sintomas surgirem, é indispensável buscar um diagnóstico preciso e evitar qualquer contato próximo até a recuperação completa. Dessa forma, será possível reduzir a propagação e proteger outras pessoas.

Medidas de Prevenção e Cuidados

A prevenção da mpox exige atenção constante e práticas de higiene rigorosas. Seguir as recomendações abaixo pode reduzir o risco de infecção e complicações:

  1. Evite o contato próximo com pessoas que apresentem lesões ou outros sintomas suspeitos. Além disso, mantenha distância em locais fechados.
  2. Lave as mãos com frequência, especialmente após tocar objetos compartilhados ou potencialmente contaminados.
  3. Desinfete superfícies e itens de uso comum, como utensílios e roupas de cama. Dessa forma, o risco de contágio diminui consideravelmente.
  4. Não compartilhe itens pessoais, como toalhas ou roupas de cama, com pessoas infectadas. Isso também ajuda a evitar a propagação do vírus.

Identificar casos rapidamente e implementar o isolamento são passos determinantes para reduzir a propagação da mpox. Além disso, seguir as orientações médicas garante uma recuperação mais segura e rápida.

Tratamento da Mpox

Embora não exista um tratamento específico para a mpox, os cuidados médicos ajudam a aliviar os sintomas e prevenir complicações. Assim, o acompanhamento regular monitora a evolução do quadro e evita possíveis sequelas graves.

Estar atento a sinais de piora, como aumento de bolhas ou feridas mais extensas, é essencial. Além disso, problemas oculares, como conjuntivite ou inchaço, demandam atenção imediata. Procurar atendimento nesses casos faz toda a diferença para evitar complicações mais sérias.

Combatendo a Desinformação

Uma das maiores barreiras no combate à mpox é a disseminação de informações falsas. Algumas pessoas associam, de forma equivocada, a doença a efeitos colaterais das vacinas contra a covid-19. No entanto, especialistas reforçam que a infecção resulta de um vírus específico e não tem qualquer relação com imunizantes.

Compartilhar informações precisas é fundamental para desmistificar essas falsas narrativas. Além disso, as vacinas, conforme reiteram os órgãos de saúde, são seguras e desenvolvidas para proteger contra doenças específicas. Portanto, é crucial combater a desinformação para proteger a saúde coletiva.

Mudança de Nome: De “Varíola do Macaco” a Mpox

Anteriormente chamada de “varíola do macaco”, a doença passou a ser denominada mpox pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2022. A mudança foi motivada por confusões e preconceitos gerados pelo nome anterior, que levaram algumas pessoas a acreditarem, erroneamente, que macacos seriam os transmissores.

Apesar de o vírus ter sido identificado originalmente em macacos, a transmissão ocorre exclusivamente entre humanos. Durante o surto de 2022, alguns relatos preocupantes de violência contra macacos surgiram, impulsionados pela associação equivocada com a doença. Portanto, a mudança de nome foi um passo importante para combater preconceitos e desinformação.

Após consultas técnicas e discussões com especialistas, a OMS definiu o termo mpox como mais apropriado. Além disso, a nova nomenclatura elimina os estigmas relacionados ao nome anterior e facilita a conscientização.

A Importância da Vigilância e da Consciência Coletiva

Embora o cenário esteja controlado, a mpox exige vigilância contínua. Campanhas de conscientização e ações públicas permanecem indispensáveis para evitar novos casos e proteger grupos vulneráveis. Além disso, disseminar informações corretas e incentivar práticas preventivas são passos fundamentais para a segurança coletiva.

Com a colaboração entre profissionais de saúde e a população, será possível manter a doença sob controle e evitar maiores complicações. Dessa forma, o impacto da mpox pode ser minimizado significativamente.

A mpox é uma doença viral que pode ser prevenida com medidas simples, como higiene adequada e isolamento de casos suspeitos. Além disso, buscar atendimento médico imediato, respeitar as orientações de saúde e combater a desinformação são atitudes fundamentais para conter a transmissão.

O combate à mpox vai além de ações individuais: ele envolve colaboração, conscientização e confiança na ciência. Quando seguimos juntos, garantimos a proteção da população e o controle efetivo da doença. Assim, a saúde pública se fortalece e protege todos os indivíduos.

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Redação

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