Novembro Azul. @porlucasmachado

Novembro Azul

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Saiba mais sobre as campanhas do Novembro azul, que falam da prevenção do Câncer de próstata.

Primeiramente o alerta é para todos os homens sobre a importância da avaliação do diagnóstico até mesmo precoce do câncer de próstata, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

Em parceria com Instituto Lado a Lado pela Vida, vão iluminar pontos turísticos em várias cidades do Brasil, fazendo ações como distribuir panfletos explicativos no movimento chamado Novembro Azul.

Além disso o tema da campanha – Um Toque, um Drible – pretende conscientizar os homens sobre a necessidade de se submeter a exames preventivos.

Sobretudo o câncer pode ser descoberto inicialmente no exame clínico, um toque retal, exame que enfrenta a resistência de muitos homens, combinado com o resultado de um exame no sangue.

Mas se detectado o tumor, só a biópsia é capaz de confirmar a presença de um câncer. Segundo a SBU, quando descoberto no início, 90% dos casos de câncer de próstata são curáveis.

De acordo, com o Inca, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás do câncer de pele.

Entretanto na fase inicial, o câncer da próstata não costuma apresentar sintomas. Quando surgem são parecidos com os do crescimento benigno da próstata: dificuldade de urinar e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite.

Assim, na fase avançada, a doença pode provocar dor nos ossos, problemas para urinar e, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal. O tratamento vai depender do estágio da doença, e pode ser feito com cirurgia, radioterapia, tratamento hormonal e algumas vezes apenas observação médica.

Orientações sobre o Câncer de Próstata

Uma lista de algumas dicas e orientações para contribuir com o incentivo aos exames preventivos e combater o câncer de próstata para todos os homens:

1. Quando se deve fazer o exame preventivo?

Inicialmente, recomenda-se que homens entre os 40 e 45 anos procurem o médico urologista, especialista do sistema reprodutor masculino, e façam o exame preventivo, preferencialmente se houver incidência na família, já que isso é aumenta as chances de risco.

Homens que não possuírem registro de antecedentes de câncer de próstata na família, idealmente podem optar em procurar o urologista e realizar o procedimento a partir dos 50 anos de idade.

2-O exame de toque retal é a única forma de diagnosticar o câncer de próstata?

Apesar de ser um dos principais procedimentos para o diagnóstico, não é o único.

É possível iniciar através da realização do exame de sangue, conhecido como “PSA”, sigla em inglês para “Prostate Specific Antigen”, que em português significa “Antígeno Prostático Específico”, fazer uma Ultrassonografia da próstata, por fim, a realização do exame de toque retal para concluir.

Cada exame complementa o outro, pois cada um tem seu valor e precisão, e em conjunto oferecem uma chance maior de diagnosticar a doença precocemente.

3. Quais são os sintomas do câncer de próstata?

Os principais sintomas para detectar esta doença são:

  • Desconforto Urinário.
  • Aumento da frequência urinária durante a noite.
  • Jato urinário mais fraco que o comum.
  • Sangramento urinário, quando em fase já avançada da doença.

4. Qual o tratamento para o câncer de próstata?

De acordo o Instituto Nacional do Câncer, órgão do Ministério da Saúde do Brasil, o tratamento para o câncer de próstata é relativo a cada tipo.

  • Doença localizada, são oferecidas as opções de cirurgia, radioterapia e em determinadas situações a observação vigilante.
  • Para doença localmente avançada, recomenda-se a radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal.
  • Para doença metastática, ou seja, quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo, o tratamento mais recomendado é a terapia hormonal.

A escolha do tratamento mais adequado deve ser escolhida preferencialmente pelo paciente individualmente, através de uma conversa com seu médico, no qual devem ser discutidos os riscos e benefícios de cada tratamento.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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