Primeiramente, o debate que acho interessante para hoje é sobre a plena recuperação de um paciente com Covid-19. Você já pensou sobre isso? Será que ela existe?
Quando um paciente pode, de fato, ser considerado livre da doença? Sabemos que se trata de um inimigo invisível que pode, infelizmente, deixar danos sérios para o corpo humano.
No entanto, muitas pessoas se recuperam e outras não. Por quê?
Recentemente, o que médicos têm entrado em concordância é sobre que,
mesmo depois de livre do vírus, o paciente pode continuar a apresentar
sequelas.
Existe um mito que mostra que grande maioria das pessoas contaminadas conseguem voltar à vida normal. Mas não é bem assim.
COVID 19
De acordo com especialistas alemães ao analisar grupo de cardíacos, eles
chegaram à constatação que 78% dos pacientes apresentaram sequelas no
coração, mesmo depois de dois meses de se recuperarem da doença.
Covid-19 e cardíacos
No entanto, o que mais chama atenção nessa pesquisa é que esse grupo de
pacientes era composto por pessoas nomeadas como saudáveis e apresentaram a forma branda da doença.
Além disso, esses pacientes mostravam uma doença muito silenciosa, sem alardes, com deficiência no coração que só foram encontradas, após ressonância magnética e exames de sangue.
E mesmo aqueles que não passaram a ter problemas cardíacos, algumas outras enfermidades foram apresentadas, por exemplo, perda definitiva de paladar.
Atualmente, pesquisadores de todo mundo têm unido forças em prol de saber quais as ações desse novo coronavírus.
Dessa forma, o que pesquisadores têm defendido é o acompanhamento do
paciente contaminado com Covid-19, mesmo depois da cura da doença.
Dentro desse cenário, as sequelas que mais têm sido relatadas por pacientes é a fadiga crônica, com um esgotamento que não melhora, mesmo com boa
rotina de sono.
O estudo avalia, agora, pessoas assintomáticas, que podem também apresentar sequelas com o tempo.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.