Estabelecimentos de alimentação
Apesar das dificuldades, o setor de bares e restaurantes continua puxando os índices de emprego no Brasil. Tanto a PNAD Contínua (que mede empregos formais e informais) quanto o Novo Caged (empregos com carteira) mostram altas expressivas nos indicadores divulgados.
Setor Alojamento e Alimentação
A PNAD, que saiu nesta sexta-feira (28), mostra que até junho o aumento foi de 2,95%, com um saldo no período de 157 mil novas vagas no setor Alojamento e Alimentação (no qual os bares e restaurantes representam mais de 90% do volume de empregos). Em termos percentuais, foi o setor que mais empregou no período, entre todos os analisados. Em relação ao segundo trimestre, foram 102 mil novas vagas no setor, uma alta de 1,9%. E quando analisado somente o mês de junho, são 33 mil novos empregos formais e informais.
O Novo Caged também registrou um aumento de vagas em bares e restaurantes.
Por outro lado, o salário médio do setor de bares e restaurantes teve uma queda de -2,8% no último trimestre, valendo hoje R$ 1.922,00, segundo os números da PNAD Contínua. No entanto, quando analisados os últimos 12 meses, o salário em bares e restaurantes registra o maior aumento entre todos os setores analisados, com 8,2%.
“É possível que a queda no trimestre tenha um componente sazonal, pois vagas de menor qualificação foram criadas no período em função de datas importantes, como Dia das Mães e Dia dos Namorados.
No entanto, há um aumento consistente na média salarial do setor dos últimos 12 meses.
Isso reflete de certa maneira a dificuldade em conseguir mão de obra mais qualificada que temos enfrentado nos últimos tempos”, completa Paulo Solmucci.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.