Trilhas de bike e projeto social
Que a prática do ciclismo de montanha envolve a “contemplação” do meio natural não é novidade. Ou, pelo menos, não deveria ser.
À primeira vista, enquanto esporte, o mountain bike (MTB) desenvolve a resistência, destreza e auto-suficiência. Aqui, vamos além.
Afinal, é uma atividade que remete à interação com a natureza e, inegavelmente, faz um tremendo bem para o corpo e a mente.
Assim, também não é novidade que, em tempos de pandemia, o MTB nos levou a revermos nossos objetivos no esporte.
Com a restrição das atividades – e o adiamento dos eventos relacionados ao outdoor -os planejamentos pessoais (como provas, planilhas, etc.) acabaram, em sua maioria, sendo colocados on hold.
Simultaneamente, ao tempo em que precisamos para acalmar os ânimos.
Muitos de nós ciclistas precisamos, inesperadamente, passar a “ressignificar” nossa relação com o ciclismo de montanha.
E, inclusive, com nossas expectativas sobre a atividade.
Para aqueles que estão chegando agora no esporte: bem-vindos. Sigam as “dicas de segurança” que, assim, se apaixonar pelo esporte é questão de tempo.
Já os bikers mais experientes podem estar se questionando – e com razão: como é que em tempos de extrema movimentação das trilhas podemos cogitar a “contemplação” do rolê?
Por isso, “ressignificar” o nosso conceito do que sejam as condições ideais, no esporte, é tão importante. A lotação das trilhas pode até parecer ter deixado parte do encanto comprometido.
Ao mesmo tempo, contudo, trouxe à tona a motivação da procura – o desafio de encontrar trilhas boas e mais solitárias – com condições ideais pro seu nível de pedal.
Essa pegada mais desbravadora do MTB, talvez esquecida, pode ser uma primeira alternativa. Seja para o ritmo, ou para a velocidade que se está acostumado a girar.
Para quem está a fim de permanecer no “terreiro de casa” a saída, talvez, seja realmente ressignificar. Afinal, são tantos anos contemplando a vizinhança que estamos quase arraigados, não é mesmo?
Uma iniciativa interessantíssima que vai ao encontro de tal conceito é a “AUI – acolha um iniciante”, da Trailforks Brazil. E o nome já fala por si mesmo.
Além de uma medida de convivência e acolhida, a iniciativa contribui para troca de experiências e disseminação da cultura, tão forte e única, do MTB.
Dessa forma, para quem estiver chegando no universo do pedal, não deixe de dar uma conferida no perfil deles no insta @trailforks_brazil.
Seja como for, atletas de elite parecem também corroborarem com a importância da impressão de novo significado à prática do esporte.
Henrique Avancini: principal nome do MTB brasileiro no ciclismo mundial, criou o “Pedaling for a reason”.
O Projeto, doa sapatilhas personalizadas do atleta, uma para sorteio e outra para leilão: com o fim de arrecadar fundos para uma organização, que presta serviços sociais.
Maiores informações estão no site “semexe.com/pedalingforareason”, ou no instagram do atleta @avancinimtb.
E você, também acredita que dá para ressignificarmos o pedal, de alguma forma?
Trilhas de bike: esporte e ressignificado
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