Biografia: Ney Matogrosso
“Rompi tratados, traí os ritos. Quebrei a lança, lancei no espaço, um grito, um desabafo. E o que me importa é não estar vencido” – Sangue Latino (João Ricardo e Paulinho Mendonça, letra lançada no primeiro álbum de 1973 do Secos & Molhados.
A vida de Ney Matogrosso segue atemporal, repleta de motivações e reflexões. É assim que um dos principais nomes da música brasileira construiu a carreira até aqui e segue aos 80 anos, com vitalidade e a potência da voz que o revelou nos tempos do grupo “Secos & Molhados”.
Mas se você acha que a carreira de Ney é ativada apenas pela história de construção, você está enganado. Tanto que ele comemorou o novo ciclo com lançamento de biografia, música nova e saudade dos palcos, como ele fez questão de falar inúmeras vezes, durante a pandemia.
A carreira próxima dos 50 anos segue como uma referência artística no Brasil. Tanto que, inegavelmente, Ney figura entre os maiores nomes da Música Popular Brasileira. Além disso, chega aos 80 anos no pico artístico da carreira e com produção muito bem avaliada pela crítica.
O mestre da arte no Brasil
Mas para chegar até aqui, o mestre da arte do Brasil deixa claro que não existem milagres. Isso porque, a alimentação é criteriosa e ele não deixa de lado a prática regular de atividade física. E ele também deixa muito claro que o cuidado com a mente é priorizado e tem atenção plena do artista.
Para isso, segue um ensinamento antigo, no qual a ideia é simples e convida a fazer com o outro apenas aquilo que quiser que os outros façam com você. Assim, trilha o caminho da paz interior.
Para o novo projeto, Ney trouxe inspiração do grande Raul Seixas, artista que ele tanto admirou. No auge dos 80 anos, ele, que viveu uma história de amor com Cazuza, admite que não fura a quarentena. Contudo, isso não significa conforto com a solidão. Afinal, “o que importa é não estar vencido”.
Biografia: Ney Matogrosso
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