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Black Blocs: Ativismo

Black Blocs: Ativismo. Não pretendo aqui falar “em nome” dos Black Bloc, o que é impensável a qualquer pessoa que conheça um pouco deste fenômeno.

O objetivo é colocar aqui alguns pensamentos e examinarmos com base nas suas ações e comunicados, que foram narrados por seus membros ativos em diversos países nos últimos 15 anos.

Greves de fome, passeatas, atos públicos, abaixo assinados, desobediência civil, vigílias, barricadas, sabotagens, ataques de coquetel Molotov. As formas como movimentos sociais se manifestam, hoje em dia, são bem variados. Incluindo atos pacíficos.

A mídia sempre retrata o Black Bloc como excepcionalmente violentos. No entanto, quando comparados a violência extrema e muitas vezes letal praticada em conflitos sociais no passado.

Lembrando que a corrupção também é um ato de violência, no presente como a corrupção política no Brasil a qual estamos sendo saqueados, e nosso governo matando indiretamente, eles parecem até contidos.

É bom lembrar que a corrupção ativa ou passiva, praticada principalmente no Brasil, desde os primórdios, talvez não chegue perto do 0,00001 % da nossa noção de matar indiretamente

Black Blocs

Entre muitas pesquisas sobre os Black Blocs, depois de ler e reler muitos livros, documentos de internet e diversas interpretações, acredito que poderemos ajudar a vocês leitores, entender um pouco esse fenômeno social, que de alguma forma impactou e ainda pode surpreender a todos com suas aparições mundo afora.

No entanto em meio a sociedades enlouquecidas pela ansiedade de conhecimento alheio, corridas homéricas por celebridades, mesmo com tantas coisas acontecendo ao nosso redor, eles fazem questão ao anonimato.

Entre milhares de livros e palestras de autoajuda tentando formar líderes, eles se organizam de maneira a se tornar chefes altamente desnecessários.

Entretanto no mundo inteiro a imagem deles já parece suficiente para inspirar a intrigas e o terror em todas as autoridades.

A cena de batalhas nas ruas das grandes cidades são razões para escândalos midiáticos. Mas não só por caminharem juntos, formando com seus corpos uma bandeira grande anarquista, para trazer a tona lembranças de resistência e lutas.

Mais recentemente os movimentos sociais ficaram conhecidos por incluírem unidades de choque mais ou menos organizadas e preparadas para enfrentar a polícia.

No decorrer dos eventos de Maio de 1968 em Paris, mas vários manifestantes usavam capacetes e portavam cassetetes.

Quando a Sorbonne foi ocupada, em suma podiam-se ver os famosos Katangais circulando com armas circulando com armas inclusive de fogo.

Mais ou menos na mesma época no Estados Unidos, os wathermen, surgidos do movimento estudantil, formaram unidades de manifestantes com capacetes e bastões.

Em 1969, durante os “Days of Rage” em Chicago, cerca de 500 manifestantes antirracismo e anti-guerra organizados em pequenos grupos, equipados com capacete e motocicletas, bastões e tijolos, enfrentaram a polícia frente a frente.

E o interessante é que muitos desses batalhões eram formados por mulheres.

Frankfurt

Não se sabe ainda quando o grupo foi chamado de Black Booc, pela primeira vez alguns afirmam que foi no início dos anos oitenta, quando um chamado pela mobilização anarquista de maio em Frankfurt, pediam as pessoas para que se juntasse ao Black Booc.

Outros dizem que foi quando a polícia entrou para desmontar e acabar com a “Republica livre de Wendlland”.

Não se tem a algum tempo a lembrança deles em nenhuma das últimas manifestações e ataques terroristas, mas por trás deles com certeza há muitos mistérios, mesmo sendo grandes conspirações.

Pois onde a injustiça impera com a ganância exacerbada, quem sabe, eles podem aparecer com outras vestimentas, ou até mesmo de verde e amarelo. PELA PAZ

Black Blocs: Ativismo

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Lucas Machado

Editor-chefe. Lucas Teixeira Machado (Belo horizonte 03 de Marco) escritor e poeta brasileiro, profissional de comunicação, palestrante e colunista de Life Style. Nascido em Belo Horizonte – Minas Gerais, cursou economia na Pontifícia Universidade Católica (Puc – Minas) e Marketing no Centro Universitário UNA. Graduou-se em teologia no Seminário teológico Carisma. Viveu na Califórnia, onde estudou a língua e cultura Americana na Okland University e San Jose City College - Silicon Valey. No México estudou a cultura Indígena em Mazatlán município do estado de Sinaloa, além de ser diretor de estilo na reconstrução da marca Venados Store - Venados Baseball Club. Foi diretor de Marketing de empresas no Brasil como: Probank, Engetec e Metalvest. É especialista em Marketing de incentivo, conteúdos digitais e Biografias através de escritas criativas..

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