Michael Jordan e a série “The Last Dance”: 4 aprendizados para sua vida profissional
Ainda que você não seja um grande fã de basquete, é provável que já tenha ouvido falar em Michael Jordan.
O maior ídolo do basquete de todos os tempos, inspirador de gerações dentro e fora das quadras.
Doação corporativa
Mais uma vez, a lenda tornou-se referência ao anunciar juntamente com sua marca “Jordan Brand”, a maior doação corporativa já realizada pela causa da igualdade racial (100 milhões de dólares).
Logo após a morte de George Floyd, nos EUA.
Foi também em um contexto inspiracional que, em 2020, a Netflix lançou em parceria com a ESPN a série “The Last Dance” (O Arremesso Final).
A produção retrata a última temporada da estrela Michael Jordan, entretanto jogando ao lado do seu time, os Chicago Bulls, revive a atmosfera do memorável basquete dos anos 90.
Documentário esportivo
Todavia, o documentário esportivo surpreendeu ao ser apontado como: um ensinamento às relações profissionais atuais, em nosso mercado de trabalho, por alguns dos respeitados especialistas em orientação de carreiras e em recursos humanos do país.
Mesmo em uma produção que conta com relatos da lendária liga de jogadores da NBA – como Michael Jordan, Scottie Pippen, Dennis Rodman e Phil Jackson – é surpreendente que tal contexto esportivo possa ser considerado definitivamente um contundente aprendizado para o mundo corporativo de hoje.
Afinal, as estrelas do basquete protagonizaram, em outra década, um dia-a-dia bem diferente da realidade profissional atual. Ou será que não?
E são algumas dessas inesperadas lições que queremos destacar aqui, vamos à seleção:
1 – DESEMPENHO
Michael Jordan foi subestimado como jogador, ao longo de sua carreira, mas nunca desistiu.
Durante o ensino médio, a estrela do basquete chegou a ser cortado da equipe do colégio e, na universidade, não foi um dos favoritos durante a escolha do draft para NBA.
Ele, contudo, utilizou as adversidades como uma mola propulsora para seu desempenho, e treinou incansavelmente.
E foi dando o máximo de si, sem atalhos, que Jordan mostrou dentro das quadras, que os “experts” da época estavam equivocados a seu respeito.
2 – VOCÊ PRECISA DE UM TIME
Por melhor que você seja, você só vai sozinho até certo ponto.
Não importa se um profissional é competitivo, centrado ou se ele possui suas excentricidades, ele precisa saber trabalhar em equipe, “playing as one” (“jogar como se fossem um só”), na filosofia de Phil Jackson, técnico então à frente dos Bulls.
Cercar-se de outras pessoas que também possuam pontos fortes, é capaz de promover o melhor de cada uma delas.
3 – NÃO LEVE TUDO PARA O LADO PESSOAL
Primeiramente em um ambiente de trabalho, muitas das questões não precisam ser encaradas como algo pessoal.
Comprometa-se e assuma as responsabilidades que são suas, mas avalie quais são as situações realmente demandam a sua participação.
Na série, houve uma grande desavença envolvendo as negociações dos contratos de Phil Jackson e Scottie Pippen, com o Chicago Bulls.
Michael Jordan manifestou apoio aos colegas de equipe na época, mas manteve-se discreto em público quanto a tais acontecimentos extra-quadra.
Jordan não tomou aquilo como sua causa pessoal, já que nem todas as situações profissionais demandam uma postura ativa de sua parte, evitando, assim, um desgaste ainda maior e a perda de foco.
4 – PRESENÇA
Estar presente de corpo e alma no momento. Afinal Jordan sempre esteve ali em quadra, presente e pronto para fazer a cesta. Ele se desligava de tudo ao redor, e se conectava à partida, ao momento presente.
Esse talvez seja um dos grandes diferenciais dos profissionais de sucesso.
Hoje, afinal, em um mercado em constante mutação, é capaz de provocar muita ansiedade.
Aquele que não souber fazer suas escolhas, e estar em verdadeiro estado de presença para colocá-las em prática, perdeu..
Fica a dica
Assim, para quem ainda não assistiu à série, fica a dica das muitas imagens inéditas que fazem parte da produção, filmadas durante a temporada 1997-1998 do Bulls.
Para quem já assistiu, mas continua intrigado com as semelhanças entre a vivência de uma liga de jogadores lendários da NBA.
E o mundo corporativo atual, fica aqui nosso “disclaimer”: ambos os cenários podem ser incrivelmente desafiadores, mas as inspirações e reflexões que despertam, podem ir ainda muito além!
lucasmachado INSTAGRAM: porlucaasmachado
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.