Feminismo na Venezuela

Feminismo na Venezuela

Segundo Mário Sérgio Cortella, o machismo significa a concepção de que mulheres são
subordinadas aos homens. O feminismo, por sua vez, não é o contrário de machismo.

Ele explica que o feminismo não supõe que homens são subordinados às mulheres, mas
que homens e mulheres são iguais.

Definitivamente, a fala do grande filósofo Cortella representa o movimento libertário de mulheres pelo mundo. Mas, sobretudo em muitas culturas, esse processo está longe do ideal.

A voz das venezuelanas

Nesse sentido, na Venezuela, a revolução feminista teve o grito endossado. O país ditado pelas regras de Nicolás Maduro sente a deficiência de direitos civis mínimos.

A crise humanitária no país mostrou que lutar pela liberdade se tornou ainda mais necessário. Principalmente em tempos de pandemia. Apesar de uma parcela acreditar que, não era o movimento de revolução.

Mas esse tempo chegou. Foi assim que a Venezuela conheceu o movimento “YoTeCreo”. A principal força veio nas redes sociais. Até porque, estamos em uma pandemia e há necessidade de distanciamento.

O movimento “YoTeCreo” ganhou força no dia 19 de abril. Isso, depois de as mulheres surgirem nas redes sociais. Logo após, elas traziam a realidade dos abusos por parte de amigos, familiares e figuras públicas.

A força da internet

As venezuelanas usavam a força do Twitter e do Instagram. Assim, rapidamente as postagens viralizaram.

Além disso, o ambiente on-line se torna um porto-seguro. Já que no país os casos de abuso sexual tem sido recorrente.

Enfim, para se ter uma ideia, segundo a Organização Mundial da Saúde (ONU), são cerca de 6 milhões de venezuelanas em situação de vulnerabilidade. Sendo que o abuso ocorre em vários locais, inclusive em outros países.

O abusador Willy McKey

No entanto, recentemente, o caso do escritor venezuelano ganhou os holofotes. Willy McKey foi acusado por várias mulheres pela prática do abuso sexual. As acusações foram comprovadas.

Depois do veredito, Willy saltou do novo andar de um prédio em Buenos Aires.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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