Chá. Especialista dá dicas para preparar a bebida de modo certo, extrair o melhor das propriedades e deixar o momento do mais acolhedor
Primeiramente tem ritual.
Entretanto a milenar bebida de origem chinesa conquistou apaixonados – é a bebida mais consumida do mundo.
Depois da água – e uma das explicações é que a hora do chá é sagrada.
Apesar ela requer um modo de preparo e uma disponibilidade pessoal peculiares para tornar o momento ainda melhor.
“O ritual do chá segue passos aperfeiçoados ao longo dos séculos para proporcionar um momento de reconexão pessoal.
Além disso é indispensável para extrair por completo as propriedades que fazem bem à saúde e à imunidade”.
Segundo o tea sommelier Michel Bitencourt, que também é empresário e está à frente da Tea Shop, a maior e mais especializada rede de chás do Brasil com 34 lojas.
O erro mais comum na hora do chá é escolher a bebida errada. Cada chá tem características que o tornam mais apropriado para uma determinada situação ou momento do dia.
Por exemplo, antes de dormir não podemos tomar chás com alto nível de teína (a substância estimulante existente na Camellia sinensis, planta de onde se extrai o chá), como o preto ou o Pu Erh, pois eles podem retardar o sono.
Antes de dormir, a bebida deve ter baixa quantidade de cafeína para aproveitarmos o efeito relaxante, como o Oolong.
Outro detalhe importante é a companhia. Quando convidamos alguém para um chá, devemos levar em consideração o gosto da pessoa convidada, e não o nosso.
Não é regra, mas é comum que mulheres gostem mais de chás com frutas e baunilha, enquanto o público masculino prefere chás pretos e verdes, em geral puros. Escolher o chá certo é a chave para um momento perfeito.
O sabor serve deve a muitos fatores.
Um deles é a forma de preparo. Se compararmos entretanto a preparação de um mesmo chá infusionado com água da mesma qualidade a diferentes temperaturas, definitivamente veremos como a infusão se revela de uma forma totalmente diferente.
A princípio ao preparar o com a água na temperatura adequada, conseguimos equilibrar suas características e extrair seu sabor de forma agradável. Assim, temos a melhor expressão do chá, qualquer que seja a variedade.
Esta é uma dica muito importante. Quanto mais tempo deixamos as folhas do em contato com a água, maior quantidade de compostos passará para a xícara.
Em sintese, ao preparar, queremos extrair todo o conteúdo das folhas, com o balanço justo entre os compostos aromáticos e o sabor, entre a textura e a saturação da bebida.
Enfim, para não cometer erros, é recomendável usar a seguinte relação entre tempo e temperatura da água:
branco: 75 a 85 graus – 3 a 5 minutos
verde e amarelo: 70 a 80 graus – 1 a 2 minutos
azul (Oolong): 75 a 95 graus – 5 minutos
preto: 75 a 90 graus – 3 a 4 minutos
vermelho (Pu Ehr): 95 graus – 5 minutos
Um erro bastante comum entretanto é deixar a mescla solta no bule ou no recipiente de preparo.
Assim, o tempo de contato da folha com a água se prolonga e, ao servirmos a segunda xícara, o sabor costuma ficar amargo e adstringente.
Quem prepara precisa prestar atenção: ao longo de todo o tempo de contato, a água continua extraindo os compostos solúveis da planta.
Para evitar esse erro, é necessário utilizar um infusor, instrumento que permite separar as folhas da água quando o chá está pronto.
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