MC Carol conta como funk salvou sua vida
Ela é uma mulher preta, da periferia e fez sua carreira no funk. Estamos falando da MC Carol, que recentemente foi capa da revista digital da ELLE e contou sua história: “O funk pode ter salvado minha vida”.
Ela também falou sobre como o mundo da beleza tem mudado conceitos e incluindo novos tipos de beleza e quebrando padrões.
Preconceito contra o funk
O funk é um assunto muito polêmico, porque parte da população brasileira critica o gênero musical, enquanto outra reconhece que ele está ligado à história do nosso país.
Mas não estamos aqui para fazer juízo de valor. Pelo contrário, trazemos fatos e conversamos sobre ele.
Segundo sua entrevista, MC Carol conta que foi criada por seu avô e foi expulsa de casa e passou dificuldades. Assim entrou pra música.
Ela afirma que seus parentes falavam que ela não viveria depois dos 15 anos, porque não daria certo na vida. Mas o funk foi tomando conta da sua história e com 16 anos ela estava fazendo shows por cidades do Brasil.
MC Carol na capa da ELLE
A funkeira foi entrevistada pela revista de moda e contou tudo sobre sua vida. Ela se lembrou da infância e contou dos casos de racismo que sentiu desde aquela época. Isso sem contar que por ser gordinha, já sofria com os risinhos dos colegas.
“A moda precisa ser inclusiva com todos os tipos de pessoas e corpos! Acabou a era de ditarem padrões inalcançáveis”, refletindo sobre os gordinhos, obesos, negros e outros corpos serem mostrados nesse ramo, porque é a realidade.
E sobre como sonhamos e as possibilidades que queremos ter, ela vai transcreve o sentimento de realização: “ser capa de revista de moda é algo que muitas meninas sonham na vida! Mas quando você é preta, gorda e periférica você acha que isso nunca vai acontecer….”, escreveu num post compartilhado no Instagram.
MC Carol conta como funk salvou sua vida
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