Mulheres inspiradoras
Primeiramente uma lista desse gabarito não é tarefa fácil, não é mesmo?!
Entretanto, levando em consideração o desafiador ano de 2021, vamos ao nosso top-list:
Desde já, o nome da surfista brasileira não está na lista pelas razões comumente ressaltadas – inclusive aqui na coluna.
Ou seja, não é pelo fato da atleta haver quebrado seu próprio recorde mundial no Guinness Book, este ano.
Bem como, não é “apenas” pelo fato de Maya surfar ondas gigantes – que ela inaugura nossa lista.
É pela postura, admirável, com a qual a surfista de big waves lida com seus feitos, sem deixar de ser firme, a saber.
Afinal, a “despretensão” está presente em sua fala, com frequência.
Só para ilustrar, quando indagada em entrevista (no mês passado) se a família insistia muito para ela se cuidar, respondeu aos risos:
“Só tive que fazer 2 recordes, agora acho que já estão acreditando mais em mim”.
“Tenho medo de onda gigante! Mas nem por isso deixo de surfá-las”.
Inegavelmente “brava”, Maya.
Primeiramente, a top model internacional, promotora de justiça (formada em direito), ativista social, é também “albina”.
Entretanto, apesar da cor clara de sua pele (não-pigmentada), o sangue que corre nas veias de Hopa é negro.
A sul africana, também, já teve uma matéria dedicada à sua história aqui na coluna, anteriormente.
Foi em junho de 2020, ou seja, em meio à mobilização em prol da causa racial (#blacklivesmatter), e vale a pena ser conferida.
Decerto, a notável história da top model – “negra, ativista e albina” – nos conduz a uma vasta reflexão sobre a causa racial.
De antemão, a juíza faleceu em setembro de 2020, aos 87 anos, nos Estados Unidos.
Ruth Ginsberg era o membro mais antigo da tradicional Suprema Corte americana, à qual serviu por 27 anos.
Nesse ínterim, tornou-se um verdadeiro “ ícone pop” da luta pelos direitos das mulheres.
A saber, ela teve sua imagem estampada em camisetas, livros, filmes, xícaras e até mesmo em fantasias de halloween, pelos americanos.
Assim, “Notorious RGBD” alçou a inesperada projeção de um “ícone pop”, mesmo sendo um membro do poder judiciário.
Além da aplaudida bandeira da causa feminina ela representa, sobretudo, o alcance sobre toda uma geração.
Já que – muito além de qualquer viés político (no caso, liberal) – “RGB”, sigla pela qual ficou popularmente conhecida, conquistou muita admiração.
E derrubou “abismos sociais”, inegavelmente, com sua própria história de vida.
Como ela mesma dizia, sobre sua origem: “Eu era judia, mulher e mãe”.
Por fim, é claro que não temos a pretensão de esgotar nosso “roll” de inspirações femininas em um top 3.
Nossa lista de peso segue em aberto, sem dúvida!
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