Quer ser mais sustentável?
Uma das formas mais efetivas é o consumo de alimentos e produtos orgânicos.
Consumir orgânico não é só comprar alimentos sem agrotóxicos, é fazer parte de uma cadeia de pessoas que respeitam os ciclos naturais do que produzem.
É comprar um conceito sócio ambiental sustentável.
A PRODUÇÃO ORGÂNICA
Os produtores precisam, sobretudo seguir inúmeras regras para serem certificados como orgânicos. O MAPA ( Ministério da agricultura pecuária e abastecimento ), é muito exigente.
O alimentos passam por inúmeros testes de análises e entrevistas durante o ano, para comprovar que estão de acordo com a lei.
Esses testes são para saber como está a composição do solo, água, insumos e entrevistas com colaboradores e até quem faz o transporte dos produtos.
Isso é para garantir o que está sendo produzido está de acordo com as regras.
Respeitar o ciclo natural e a biodiversidade de várias culturas é a consciência principal dos produtores de orgânicos de insumos.
A sazonalidade dos alimentos e a rotação das culturas preserva e nutri o solo de forma natural.
O solo se alimenta desses nutrientes, entregando assim alimentos cada vez mais saudáveis, protegendo os biomas e todo o ecossistema.
ORGÂNICO X CONVENCIONAL
Enquanto o orgânico de forma natural nutre o solo.
Enquanto isso o convencional empobrece o solo, precisando cada vez mais de aditivos químicos (agrotóxicos) para suprir as necessidades da planta. Gera um ciclo de produtos e solo viciados .
Nessa cultura convencional não se respeita a sazonalidade, ou seja, é possível consumir morango o ano todo, mesmo sabendo que é uma fruta do inverno.
O sistema convencional use muitos agrotóxicos, esse morango será entregue o ano todo ao mercado, mas é preciso conscientizar que estamos ingerindo vários produtos químicos para termos esse conforto. Será que vale a pena?
Enquanto os orgânicos precisam pagar por muitos testes e insumos mais caros , os agrotóxicos são cada vez mais liberados aqui no Brasil e são isentos de impostos .
PORQUE O ORGÂNICO É MAIS CARO?
Os produtores orgânicos precisam pagar certificações e fazer análises de solo e água constantes os insumos são mais caros.
Os colaboradores da produção orgânica são constantemente entrevistados pelos órgãos fiscais. São todos fichados.
O transporte do orgânico precisa ser exclusivo para não ter contaminação cruzada.
Todos os produtos orgânicos que são vendidos no mercado precisam ser embalados por lei, para não haver contaminação cruzada.
As linhas de crédito não são iguais para os orgânicos, assim como acontece com a produção convencional.
Da mesma forma o escoamento da produção, precisa sempre de um atravessador ou distribuidor para chegar ao mercado.
O CONSUMO DO ORGÂNICO VALE A PENA ?
É triste pensar que os produtos provenientes da agricultura convencional do Brasil, não produz alimento e práticas sustentáveis.
A partir do momento que se sabe do impacto sócio-ambiental do alimento que você está consumindo, você prefere subsidiar quem?
A prática ecológica ou a cultura do veneno?
Cada cidadão tem o poder de escolha na mão. Quanto maior sua consciência sobre suas escolhas, aumenta também a mudança no mercado, afetando positivamente até a população de baixa renda, que acaba optando pelo convencional pelo preço.
E quanto a sua saúde ? Qual é a conta que estamos pagando pela nossa má alimentação?
Ano passado foi registrado 40 mil casos de intoxicação por agrotóxicos em uma década no Brasil.
Não são só as pessoas que comem que ficam doentes, mas as pessoas que estão no campo, expostas diariamente a doses altíssimas desses produtos químicos.
Hoje existem produtores de orgânicos que entregam em casa!
Os produtos chegam frescos porque são de culturas próximas, não tem atravessadores, as embalagens são retornáveis e você tem comunicação direta com a pessoa que está produzindo o seu alimento!
Compre direto do produtor! Quanto maior for a demanda , maior será produção e teremos valores mais baixos no mercado!
Vamos incentivar essa cadeia que sustenta nossa saúde e beneficia o futuro sustentável desse planeta!
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.