Controle de infecção hospitalar. Yoo Mag Conteúdos Criativos

Maio: mês nacional de controle de infecção hospitalar

Controle de infecção hospitalar

Primeiramente você sabe o que uma infecção hospitalar?

Na verdade esse termo “infecção hospitalar “foi substituído por infecção relacionada a assistência a saúde, que é toda infecção adquirida como resultado de procedimentos de qualquer tipo de assistência à saúde.

Essa prestação de serviços que podem ir além daqueles da internação hospitalar como, por exemplo, os idosos que moram em casa de repouso, pacientes que realizam hemodiálise ou pacientes internados em serviço de hospital dia.

Infecções relacionadas à assistência à saúde

As infecções, sobretudo relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são doenças graves e, têm um impacto econômico significativo.

Isso para os pacientes e sistemas de saúde e inclusive podem levar ao óbito, sendo uma das principais causas de evento adverso adquirido.

Aproximadamente 20% a 30% das IRAS são preveníeis através de programas de controle e higiene.

Ademais, no Brasil, estima-se aproximadamente metade dos pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva irão desenvolver alguma IRAS.

Como podemos nos prevenir dessas infecções?

Nos casos de internações e cirurgias eletivas,por exemplo, quando é possível uma programação da internação, algumas medidas simples antes da admissão hospitalar podem ser de grande valia na prevenção.

Existe a possibilidade de algumas vacinas especiais como a vacina para o pneumococo que protege contra os principais tipo de pneumonia bacteriana, a vacina da gripe e a vacina contra a COVID-19. 

Bactérias

Também é possível pesquisar a colonização de bactérias multirresistentes patogênicas que são o primeiro passo para uma infecção no paciente com o sistema imune mais debilitado.

Além disso, algumas mudanças de hábito de vida são fundamentais para fortalecer a imunidade como por exemplo suporte nutricional.

Além disso ter um peso adequado com boa ingesta de proteínas e vitaminas, evitar a ingestão de bebidas alcoólicas que podem diminuir a imunidade e uma das mais importantes: cessar o tabagismo.

Tabagismo

O tabagismo é um dos principais fatores de risco para a maioria das infecções como a pneumonia, infecção de sítio cirúrgico.

Da mesma forma no caso de internações de urgência onde não foi possível esse preparo também é possível com ações simples nos proteger. Exija e cobre do hospital participação ativa do serviço de controle de infecção hospitalar.

Procure saber se existe infectologistas e enfermeiros especializados trabalhando nesses cargos. Pacientes e acompanhantes também são peças importantes para evitar a disseminação de infecções.

Orientações dos profissionais de saúde

Os pacientes devem seguir as orientações dos profissionais de saúde.

Quanto aos cuidados na manutenção dos dispositivos invasivos como por exemplo acesso periférico, sonda vesical de demora, acesso venoso central.

O simples ato de lavar as mãos reduz em até 40% o risco de contrair doenças como:

Gripe, diarreia, infecção estomacal, conjuntivite e dor de garganta e contribui em muito para prevenir a disseminação das infecções hospitalares.

Por isso, os pacientes podem funcionar como verdadeiros fiscais das ações de prevenção, exigindo a higiene das mãos dos profissionais.

A higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel é a principal medida para se prevenir uma infecção. Exija que todos os profissionais de saúde ( do médico ao técnico de enfermagem) higienize as mãos nesses 5 momentos:

Antes de tocar o paciente

– Antes da realização de procedimento limpo/asséptico;

– Após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções;

– Depois de tocar o paciente;

– Logo Após tocar superfícies próximas ao paciente.

A higiene das mãos (com preparação alcoólica ou com sabonete líquido e água) é uma das ações mais eficazes.

Assim, tanto os profissionais de saúde quanto a comunidade podem desempenhar um papel importante na prevenção das infecções,

O recomendado é a higienização frequente das mãos e salvando vidas,

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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