Falsa enfermeira o caos brasileiro e o coronavírus -

Falsa enfermeira o caos brasileiro e o coronavírus

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  • por em 5 de abril de 2021

Falsa enfermeira o caos brasileiro e o coronavírus

(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

A pandemia do coronavírus trouxe lágrimas. O caos na saúde invadiu o mundo e os números de mortos não param de subir. Segundo dados da Secretaria de Saúde, os mortos chegam a 330 mil no Brasil. Mas a cada atualização do noticiário o cenário é mais desanimador.

Prova disso veio com a ação de Cláudia Mônica de Pinheiro e tem ficha criminal ativa. Esse é o nome por trás de um escândalo que mostra relações de poder no país. Já que foi Cláudia a protagonista do processo de vacinação ilegal, que ocorreu em Minas Gerais.

Vacina seletiva

Mônica se apresenta como enfermeira. No entanto, ela é cuidadora de idosos. E foi a responsável pela suposta aplicação de vacinas na garagem de ônibus Saritur.

O jogo de privilégios deixou o Brasil indignado. Até porque, o país vacinou apenas 5.19% da população — até o fechamento deste texto.

A cuidadora de idosos e o crime de privilégios

No dia 3 de abril, ela deixou o presídio feminino Estevão Pinto, no Horto. A cuidadora foi acusada de vacinar empresários e políticos. Portanto, é possível afirmar de tristeza em tempos de saúde caótica.

O jogo de privilégios tem sido escrito por vários capítulos. Recentemente, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Cláudia.

Antes disso, de acordo com dados da Polícia Federal, frascos da vacina de gripe estavam na residência da cuidadora.

Vacina para coronavírus ou soro fisiológico?

Entretanto, algumas pessoas acreditam que as vacinas contra a COVID-19 foram aplicadas. Porém, escondidas com o fim de evitar provas.

A verdade é que o caso assustou o Brasil. De acordo com informações da PF, a falsa enfermeira teria vacinado 80 poderosos na sede da Saritur. Inclusive, o vídeo da aplicação mostra nitidamente esse processo.

Imprensa informativa

A denúncia realizada pela revista Piauí. Segundo a publicação, cada pessoa teria pago R$600 por dose da vacina. A PF nomeou perfeitamente a operação como “Camarote” e ganhou pontos pela criatividade.

Na “República das Bananas” os dias têm sido desanimadores. Os números de contaminados sobem, enquanto o processo de vacinação não cresce.

Contudo, a esperança é que com as doses do Butantan a vacina chegue para todos os brasileiros — independente de valor financeiro siga as regras do Ministério da Saúde.

Falsa enfermeira o caos brasileiro e o coronavírus

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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