Marginal alado: documentário sobre a vida do poeta e musico Chorão. Yoo

Marginal alado: documentário sobre a vida do poeta e musico Chorão

Alexandre Magno Abraão até queria que o mundo acreditasse que não ele sabia fazer poesia. Mas, na verdade, Chorão, ex-vocalista do Charlie Brown Jr. deixou como herança letras profundas dignas de monumentos de um grande escritor.

Errado que deu certo

Considerado (por ele mesmo), o “errado que deu certo”, o poeta sempre deixou claro:

“Não busco a perfeição em ninguém, porque não quero que busquem em mim”.

Um gigante com o microfone nas mãos (e skate nos pés), que, se tornou tema do documentário “Marginal alado”, de Felipe Novaes.

De fato mostra a vida intensa do artista, que morreu depois de uma overdose de cocaína, em março de 2013, na visão do roteirista.

Entrevistado do filme, o baixista e amigo, Champignon, deixou claro que “tem coisas que ninguém nunca vai saber”.

Uma semana depois de falar isso diretamente para a câmera, Champignon suicidou – seis meses depois da morte de Chorão.

O depoimento do baixista consta no documentário, bem no finalzinho, que traz um perfil amplo do compositor e cabeça do Charlie Brown Jr.

Chorão

Produzido pela da Bravura Cinematográfica distribuído pela 02 Play, as cenas trazem imagens de Chorão na adolescência e mostram ainda o filho pequeno nos shows do pai.

Chorão viveu intensamente – e quanto a isso ninguém, que teve o mínimo de convivência com ele, discorda.

Entretanto as doses de humor ficam na boca dos entrevistados que falam
dos tumultos encarnados pelo músico.

Entre eles, um que ganhou fama foi com o apresentador João Gordo. Da guerra à paz, João foi hilário ao relatar a intensidade da relação dos dois.

Com Marcelo Camelo, toda essa intensidade dois transformada em soco, já que Chorão nunca escondeu a percepção do ex- Los Hermanos: “ursinho do rock”.

Mesmo não participando ativamente do filme, o rosto de Camelo machucado aparece no vídeo.

Outro ponto alto das sequências é o depoimento de Marcelo Nova, que destaca Chorão, sem exageros, como ídolo do rock, e mais cenas imperdíveis de depoimentos dos familiares,. Razoável.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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