Leo Paixão: O Brasil aprende a cozinhar

Leo Paixão: O Brasil aprende a cozinhar

Os números crescentes de audiência dos programas de culinária na TV, o burburinho nas redes sociais e o status de estrela aos chefs de cozinha mostram que a conectividade dos brasileiros com o universo da culinária tem ficado mais estreita.

O movimento que já vinha crescente, com espaços gourmets em casa cada vez mais elaborados, teve grau de crescimento que impressiona, nos tempos de pandemia.

Leo Paixão

Prova disso, por exemplo é como o chef mineiro Léo Paixão passou a ser visto recentemente. Dono de um perfil perseguido por grandes marcas, ele ostenta mais de 720 mil seguidores (números que não para de crescer). Engajamento que impressiona especialistas em redes sociais.

Para se ter uma ideia do potencial de Léo, nas últimas semanas, ele realizou um sorteio no Instagram com milhares de curtidas e 483.672 milhões de comentários.

Pessoas que interagiram com o perfil que teve como finalidade o sorteio de acessórios para cozinha. Entretanto a relação de afetividade crescente e que, com os tempos de isolamento social, ganhou ainda mais aspecto social.

Já que a ordem é ficar em casa, muita gente descobriu que isso podia ser legal. Preparar uma comida gostosa e tomar um vinho legal se tornaram programa (quase) obrigatórios nos últimos meses.

Aplicativos de comida

Muitas pessoas que antes não pisavam em uma cozinha e optam pela praticidade dos aplicativos de comida. No entanto os sites de receitas também entenderam essa necessidade de consumo, que, com o isolamento social, aumentou.

O caso do site UOL que fornece receitas, o aumento foi de 230%, enquanto o canal no YouTube do programa “Masterchef” recebeu 129 mil inscrições e 51% a mais de visualizações.

No Google, a palavra mais buscada em abril foi receita, sendo que uma das mais perseguidas sou a de pão – aí vale caseiro, de queijo, de liquidificador, fofinho, doce, simples, recheado, de leite, de ló e integral.