Ana Paula Padrão confira a entrevista com a jornalista aqui no Yoo Mag
Depois de terminar o casamento de 12 anos no início de janeiro, a
apresentadora e jornalista postou foto com o novo namorado e se derreteu de elogios
“Boa noite”. Por muitos anos, a jornalista Ana Paula Padrão viveu no sisudo
mundo do telejornalismo.
Até que certo dia, decidiu traçar novos rumos profissionais e encarar projetos diferentes e o “frio na barriga” típico de todo início.
Com o Master Chef Brasil, na TV Band, da mesma forma ela mostrou que entretenimento era sim um lugar para ela e, dessa forma, tornou-se uma das principais peças da casa.
Autora do livro, ” O amor chegou tarde em minha vida”, a apresentadora falava sobre as dificuldades que envolviam carreia e vida pessoal.
Entretanto, um dos motivos de ter deixado a Rede Globo e partir rumo ao SBT foi para ficar mais próxima do marido, o economista Walter Mundell, e tentar engravidar.
Conversamos com a Ana sobre o livro, carreira e projetos
YOO MAG: PRIMEIRAMENTE VOCÊ NASCEU, PASSOU A INFÂNCIA. E MOROU ATÉ OS 30 ANOS EM BRASÍLIA. CONTE ME UM POUCO DE SUA HISTÓRIA NA CAPITAL BRASILEIRA?
ANA PAULA: Foi uma infância tranquila. Já na minha juventude havia os
movimentos londrinos que chegaram tardiamente ao Brasil.
Mas eu os acompanhava e, na verdade, era meio dark — até mesmo pela cor da minha pele, assim como conto no livro.
Minha infância. Adolescência e formação profissional foram em Brasília.
YM: COMO FOI QUE O JORNALISMO ENTROU EM SUA VIDA?
AP: Então, comecei em Brasília fazendo um programa na Rádio Nacional, que tratava de assuntos econômicos direcionados para os produtores rurais.
Plano Cruzado
Graças a isso,comecei a entender de abastecimento, armazenagem e de como o Governo dava garantia aos produtores. Quando veio a crise de abastecimento, depois do Plano Cruzado com o Funaro, já sabia bastante de economia.
Portanto fiquei 10 anos cobrindo de tudo, todos os tipos de matérias. Saí de lá e fui ser correspondente internacional da Rede Globo em Londres e, depois, em Nova York.
YM: MESMO FAZENDO TODOS OS TIPOS DE MATÉRIAS, SUA
CARREIRA FOI SEMPRE MAIS VOLTADA PARA POLÍTICA E ECONOMIA.
POR TER VINDO DA CAPITAL BRASILEIRA, ISSO TE INFLUENCIOU?
AP: Certamente me influenciou bastante. No entanto, eu já tinha uma
noção básica de economia.
Depois disso, cobri o Banco Central e todos os planos econômicos. Brasília, nessa época, era uma fonte inesgotável de informações de economia.
Teve Proer e Código de Defesa do Consumidor e naquele tempo, estávamos no ápice da redemocratização. Por isso, havia uma fonte inesgotável de assuntos de economia.
YM: QUANDO VOCÊ SAIU DA REDE GLOBO, JÁ TINHA PROGRAMADO O
QUE FARIA?
AP: Sou uma pessoa estrategista de carreira, não arrisco 100%. Na verdade, foi um detonador.
Eu sabia que queria sair precisava parar de me definir com o trabalho e estava muito insatisfeita no contexto pessoal. Precisava voltar para minha vida pessoal, para o meu marido.
Enfim foi um misto de duas coisas. Eu tinha uma ótima proposta e queria trabalhar com mulheres, não tinha a mínima ideia de como seria.
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