Mulheres inspiradoras de 2021. YOO MAG CONTEUDOS

Mulheres inspiradoras de 2020/21

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  • por em 7 de outubro de 2021

Mulheres inspiradoras

Primeiramente uma lista desse gabarito não é tarefa fácil, não é mesmo?!

Entretanto, levando em consideração o desafiador ano de 2021, vamos ao nosso top-list:

1 – Maya Gabeira (Brasil)

Desde já, o nome da surfista brasileira não está na lista pelas razões comumente ressaltadas – inclusive aqui na coluna.

Ou seja, não é pelo fato da atleta haver quebrado seu próprio recorde mundial no Guinness Book, este ano.

Bem como, não é “apenas” pelo fato de Maya surfar ondas gigantes – que ela inaugura nossa lista.

É pela postura, admirável, com a qual a surfista de big waves lida com seus feitos, sem deixar de ser firme, a saber.

Afinal, a “despretensão” está presente em sua fala, com frequência.

Recorde Mundial

Só para ilustrar, quando indagada em entrevista (no mês passado) se a família insistia muito para ela se cuidar, respondeu aos risos:

“Só tive que fazer 2 recordes, agora acho que já estão acreditando mais em mim”.

“Tenho medo de onda gigante! Mas nem por isso deixo de surfá-las”.

Inegavelmente “brava”, Maya.

2 – Thando Hopa (África do Sul)

Primeiramente, a top model internacional, promotora de justiça (formada em direito), ativista social, é também “albina”.

Entretanto, apesar da cor clara de sua pele (não-pigmentada), o sangue que corre nas veias de Hopa é negro.

A sul africana, também, já teve uma matéria dedicada à sua história aqui na coluna, anteriormente.

Foi em junho de 2020, ou seja, em meio à mobilização em prol da causa racial (#blacklivesmatter), e vale a pena ser conferida.

Decerto, a notável história da top model – “negra, ativista e albina” – nos conduz a uma vasta reflexão sobre a causa racial.

3 – Ruth Bader Ginsberg, “RBG” (Estados Unidos)

De antemão, a juíza faleceu em setembro de 2020, aos 87 anos, nos Estados Unidos.

Ruth Ginsberg era o membro mais antigo da tradicional Suprema Corte americana, à qual serviu por 27 anos.

Nesse ínterim, tornou-se um verdadeiro “ ícone pop” da luta pelos direitos das mulheres.

A saber, ela teve sua imagem estampada em camisetas, livros, filmes, xícaras e até mesmo em fantasias de halloween, pelos americanos.

Assim, “Notorious RGBD” alçou a inesperada projeção de um “ícone pop”, mesmo sendo um membro do poder judiciário.

Além da aplaudida bandeira da causa feminina ela representa, sobretudo, o alcance sobre toda uma geração.

Ruth Ginsberg suprema corte

Já que – muito além de qualquer viés político (no caso, liberal) – “RGB”, sigla pela qual ficou popularmente conhecida, conquistou muita admiração.

E derrubou “abismos sociais”, inegavelmente, com sua própria história de vida.

Como ela mesma dizia, sobre sua origem: “Eu era judia, mulher e mãe”.

Por fim, é claro que não temos a pretensão de esgotar nosso “roll” de inspirações femininas em um top 3.

Nossa lista de peso segue em aberto, sem dúvida!

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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