O Dia dos Pais está quase chegando e muita gente acha, aliás, que se trata somente de um dia de estímulo ao comércio.
Datas comemorativas têm tomado outra roupagem em tempos de minimalismos e revisão dos valores de vida.
Contudo, essa é uma data, independentemente do dia da comemoração, de acordo com o país. Representa muito mais do que um almoço em família e a entrega de presentes ou cartões.
Certamente você jamais imaginou que os primeiros relatos da comemoração desta data remetem à Antiguidade.
Rei Nabucodonosor
O filho do Rei Nabucodonosor esculpiu em argila uma mensagem de saúde, sorte, vida longa e felicidade a seu pai.
Embora com um período sem notícias de comemorações, dizem que em 1909, nos Estados Unidos Sonora Louise Smart decidiu homenagear seu pai, combatente e veterano da guerra civil que criou 6 filhos sozinho, por ser viúvo.
Entretanto, somente em 1966, por decreto do presidente Lyndon Johnson a data, comemorada pela primeira vez em 19/06/1910 no país, foi oficializada. Mas sempre houve muita especulação do propósito de estimular o consumo.
No Brasil, a data é comemorada no 2º domingo de agosto. Aliás, a primeira comemoração brasileira foi em 16/08/1953, na data do santo católico considerado patriarca das famílias.
No entanto, e com o passar dos anos, assim como nos demais países, a data ganhou um peso consumista muito forte.
Valores de vida mais simples
Contudo, a nova forma de viver e manter valores de vida mais simples e menos opulentos vem trazendo um sentimento de mais doação de tempo, atenção e carinho para esse dia, inclusive com presentes personalizados ou feitos a mão.
Sendo assim, e em tempos de pandemia, onde beijos, abraços e encontros ficam limitados, vídeos chamadas, telefonemas, cartões e presentes mais voltados para o comfort moment, tem permeado o imaginário dos filhos.
Igualmente, os pais ausentes são lembrados nessa data com um momento de elevação de pensamentos e de gratidão pelo tempo de convivência que, de todas as formas, ajudou na formação dos filhos.
Mais do que presentes, entretanto, pais e filhos querem convivência, momentos juntos, formação de memórias e sentirem-se amados, e mesmo à distância, o tradicional almoço pode ser feito virtualmente.
Mas é claro, dar um presente ao super paizão enche os filhos de alegria e se é possível, porque não se render a esse carinho em forma de um embrulho super especial? Ahh, e para os que tem dois pais (biológico e social etc) é em dobro!
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.